Pular para o conteúdo
Cotidiano

Moradores do Chácara Cachoeira vão à Justiça pedir audiência pública contra construção de prédios

Moradores dizem que que a região é tranquila e o surgimento de construções verticais pode atrapalhar o trânsito e a mobilidade
Priscilla Peres -
(Foto: Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax)

Moradores do bairro Chácara Cachoeira, em , entraram com um pedido de na Justiça para tentar adiar a construção de prédios na região. Eles pedem a realização de audiência pública para debate do Estudo de Impacto de Vizinhança.

Os moradores do bairro são contra a construção de prédios por lá, alegando risco à privacidade, trânsito e mobilidade. Há meses a discussão se arrasta, principalmente após um empreendimento entrar com pedido na (Agência de Meio Ambiente e Planejamento Urbano do Município de Campo Grande) para construção de prédios no bairro.

No pedido à justiça, a Associação Auditar Brasil alega que não foi realizada uma audiência pública para apresentação e debate de um novo Estudo de Impacto de Vizinhança. Esse estudo foi editado após a primeira audiência realizada em fevereiro de 2023 e que recebeu contribuições de moradores.

“Trata-se de uma afronta a direitos constitucionais e legais, uma vez que é assegurado a todos os habitantes da cidade o direito de participar de forma compartilhada do planejamento urbano municipal, na medida em que empreendimentos de grande porte, sujeitos ao estudo de impacto de vizinhança, produzem efeitos negativos no trânsito, no valor dos imóveis, na desvalorização de bairros, na paisagem urbana, entre outras”, destaca parte do pedido.

Moradores protestaram na Câmara de Vereadores

Em 16 de junho moradores do bairro Chácara Cachoeira foram à de Vereadores de Campo Grande protestar contra a verticalização do bairro. Com faixas, eles pediram que não sejam construídos prédios no bairro.

Os moradores argumentam que o bairro é uma área residencial e existe uma preocupação na desvalorização dos imóveis. Além disso, citam que a região é tranquila e o surgimento de construções verticais pode atrapalhar o trânsito e a mobilidade. 

O representante do bairro, o juiz Marco Antônio Mendes, que mora na Chácara Cachoeira há 20 anos, aponta que uma construtora planeja levantar um prédio em uma rua sem saída, o que confinaria os moradores no trânsito. 

“A construção dos prédios vai atrapalhar o sombreamento e a captação de energia elétrica pelas placas solares, além da perda de privacidade”, cita o representante de bairro. 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
vander pec

‘Trump não deve interferir contra aqueles que planejam golpe de Estado’, diz Vander Loubet

Acusado de matar irmão e esfaquear cunhada é condenado a 18 anos de prisão em MS

Toffoli: ressarcimento do INSS ficará fora de meta fiscal e arcabouço

adriane lopes prefeita

Adriane Lopes se reúne com secretariado para debater Programa de Promoção do Equilíbrio Fiscal

Notícias mais lidas agora

Às pressas, Papy marca reeleição da Mesa Diretora com troca de vice para quinta-feira

bebê

Bebê morre após ser estuprada e pai vai preso ao confessar o crime em MS

MPMS se cala sobre acordo que livra Patrola de ação por danos com rodovia ‘despedaçada’

Passageira entra em trabalho de parto e motorista de aplicativo é escoltado até a maternidade

Últimas Notícias

Polícia

Assassinato do jornalista Léo Veras na fronteira de MS é denunciado por organização internacional

O jornalista foi morto na frente da família há cinco e a Forbidden Stories diz que impunidade é causada pela ‘Lei do silêncio’ na Fronteira

Política

Deputado Luiz Ovando diz que Brasil ser tarifado em 50% por Trump é uma ‘Bravata’

Parlamentar lamenta que decisão do presidente americano terá 'impacto social e econômico profundo'

Polícia

Trio suspeito de cometer furtos em comércios de Sidrolândia é preso pela Polícia Militar

Os militares ainda conseguiram recuperar vários objetos furtados pelos criminosos

Política

‘Colocando o país em risco para atender projeto pessoal de poder’, diz Camila Jara sobre tarifaço de Trump

Trump anunciou que vai aplicar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto