Os moradores do Bioparque , em Campo Grande, agora entraram para o mundo da imaginação e tem suas histórias contados na 1ª edição do Caderno do Clubinho Pantaneiros, lançado nesta segunda-feira (6).

O caderno traz uma proposta lúdico-pedagógicas para contextualizar, por meio de atividades, o cotidiano dos animais presentes nos tanques do Bioparque, além da biodiversidade pantaneira e os artistas regionais.

O projeto é tocado pelo Núcleo de Ambiental. O evento de lançamento contou com a presença das crianças do Instituto Mana do Céu, que fica no Canguru. “Quando a gente fala de criança e adolescente, nós falamos de garantia e direitos. A gente entende que toda ação voltada para o desenvolvimento deles é essencial”, disse a coordenadora do instituto, Joana Gomes.

“Não é só cultura e esporte, é a preocupação com o meio ambiente, com seus direitos. Eles gostaram bastante. Eles vão chegar em casa e vão falar sobre isso com os pais, desse cuidado”, completou, ela sobre o aprendizado que as crianças vão ter com o livro.

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Livro é cheio de atividades (Foto: Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax)

Mais que lazer

Segundo a diretora geral do Bioparque, Maria Fernanda Balestieri, o empreendimento quer ser mais que um lugar de visitação. “O caderninho vem dentro de um contexto de ser um espaço, aqui no Bioparque, de não ser apenas de , mas ser um espaço onde a gente possa também estar agregando conhecimento à visitação”, explicou.

Apesar de ter uma proposta lúdica, o público-alvo são todos aqueles que visitam o maior completo de água doce do mundo. “[…] sensibilizar sobre o ambiente e também sobre questões relevantes sobre o meio ambiente, da nossa diversidade e tudo alinhado a um propósito aqui no Bioparque e dos animais que integram nossos recintos, nossos tanques, para que eles possam conhecer, de certa forma, o que nós temos aqui”, contou Maria Fernanda.

O projeto foi pensado coletivamente por um grupo de educadores multidisciplinares e a direção do Bioparque, no qual a educação ambiental é sustentada por suas ações de inclusão, conservação, pesquisa, inovação e lazer por meio da ludicidade.

O pluralismo e contribuição mútua das ideias resultaram na primeira edição, com níveis de dificuldades que contemplam desde o público infantil, em processo de alfabetização, até o público adulto.

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Crianças se divertiam com as atividades do carderninho (Foto: Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax)

Cotidiano dos animais

Conforme a coordenadora do Núcleo de Educação Ambiental, Hera Luana, é através do conhecimento que a preservação vai ser garantida. “A gente está estimulando essas crianças a conhecerem a sua biodiversidade e através da propagação desse conhecimento, a gente tem a preservação das nossas espécies”, contou.

“Esse caderno tem atividades que contextualizam toda a biodiversidade pantaneira, assim como a cultura regional e a biodiversidade sul-mato-grossense. Então, nós contamos um pouquinho da história dos animais que vivem aqui no Bioparque. Dessa maneira, através de atividades ludico-pedagógicas, nós conseguimos estimular a preservação e levar a conservação dos animais”, detalha Luana.