Mato Grosso do Sul tem cinco áreas de conservação com risco crítico para incêndios

Áreas de natureza protegidas podem ser afetadas pelo clima extremo

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incêndios no Pantanal teve queda de 2,77%
Incêndios no Pantanal (Foto: Ilustrativa/ Jean Fernandes – Ecoa)

Cinco unidades de conservação de Mato Grosso do Sul estão com nível crítico para risco de incêndios florestais, de acordo com boletim de monitoramento emitido pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de MS). Unidades de conservação são áreas protegidas pelo poder público.

Conforme o documento estão com nível crítico as seguintes UCs: Área de Proteção Ambiental Estrada Parque Piraputanga, Área de Proteção Ambiental Rio Cênico Rotas Monçoeiras, Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari, Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro e RPPN Poleiro Grande.

Destes, os dois últimos já tiveram registro de incêndios e providências estão sendo tomadas pelo poder público. O documento do Imasul é publicado há cada três dias e considera as condições climáticas da época.

Área queimada subiu 95% no Pantanal

Dados do boletim de monitoramento de incêndios florestais de Mato Grosso do Sul, elaborado pelo Cemtec, indicam que, no período de 1º de janeiro a 12 de novembro de 2023, houve uma redução de 8,7% na área queimada do bioma Cerrado em território sul-mato-grossense, enquanto o bioma Pantanal registrou um aumento de 95,8% em comparação ao ano de 2022.

Entre os municípios com os maiores focos de calor no Pantanal, destacam-se Corumbá (74,8%), Aquidauana (12,8%) e Porto Murtinho (10%), conforme dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Dados do Lasa/UFRJ (Laboratório de Aplicações de Satélites da Universidade Federal do Rio de Janeiro) apontam que até a segunda-feira (13), o fogo havia consumido 489.950 hectares do bioma em Mato Grosso do Sul, cerca de 6,7% do território.

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