‘Precisava dessa resposta’, diz filha de Aluizio após confirmar morte do pai

Idoso passou quase seis meses desaparecido e sofria de Parkinson e Alzheimer

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Filha com pertences do pai (Foto: Danielle Errobidarte/Midiamax)

Mal súbito é a possível causa da morte de Aluizio Pereira, de 89 anos. O idoso que passou quase seis meses desaparecido até esta quinta-feira (27), quando uma ossada humana foi encontrada. A filha de Aluizio reconheceu seus pertences.

De acordo com a perícia, que esteve no local, disse que é possível perceber que o idoso pode ter sentado no chão e tombado para o lado. O mal súbito pode ter ocorrido por que ele tomava diversos medicamentos controlados, para Alzheimer e Parkinson.

Filha de Aluízio, Ivani de Souza Pereira, 60, foi quem reconheceu os pertences do pai. Ela afirma que a falta dos medicamentos podem ter causado um “efeito rebote”, deixando ele agitado, seguindo de um mal súbito.

Filha reconheceu casaco preferido do idoso

No dia 5 de novembro de 2022, quando sumiu, Aluízio vestia um casaco vermelho, um boné do Palmeiras e usava uma corrente com um crucifixo. Ivani reconheceu todos os pertences como sendo de seu pai, como por exemplo o casaco, que ele saiu de casa no dia que desapareceu e tinha sido um presente dela.

Ela contou ao Jornal Midiamax que estava em casa, se arrumando para ir trabalhar, quando decidiu vestir uma camisa do Palmeiras em homenagem ao pai. Minutos depois, recebeu uma ligação da delegacia, pedindo para ir ao local, reconhecer os pertences.

“É uma mistura de sentimentos. Fico triste por saber que meu pai está morto. Mas pelo menos agora, a minha mãe vai poder enterrá-lo, por que ela precisava dessa resposta. Agora eu sei onde meu pai está”.
Ela também reconheceu uma corrente de ouro que Aluizio usava e “não tirava por nada”. Segundo a filha, ele ganhou a corrente de presente de uma ex-patroa para quem ele trabalhou por 22 anos.

A mãe de Ivani, de 86 anos, estava extremamente abalada e o tempo todo pedia por respostas. Eles foram casado por 65 anos e Aluizio conhecido como símbolo do Manduzão, onde trabalhou por mais de 20 anos.