A paróquia no bairro Monte Líbano, em , continua sendo investigada pela existência de uma que atuava sem documentação legal. A denúncia aponta que a igreja atuava com um projeto social, recebendo e entregando medicamentos como doação.

O CRF-MS (Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul) e a Municipal de Campo Grande realizaram uma ação conjunta na quarta-feira (26), após denúncia anônima. Segundo o Conselho, a fiscalização constatou a existência de um ambiente com identificação e sinalizações para a atividade da farmácia, mas nenhum medicamento foi encontrado.

A equipe foi informada que “havia o funcionamento da referida atividade dentro da igreja e que o projeto estava sendo encerrado devido à ausência de documentação para o funcionamento da farmácia – fato este (encerramento de atividades) constatado no ato da ação fiscalizatória. A comunicação ainda cita que os medicamentos que estavam no local tiveram a destinação adequada”, indica a nota do CRF-MS.

Ainda conforme o comunicado, o conselho responsável está respondendo às solicitações dos órgãos públicos na autarquia federal. A investigação segue sob sigilo. “Os órgãos envolvidos na fiscalização da manhã de hoje tomaram conhecimento, pela imprensa, de que a recepção da igreja no bairro Monte Líbano informou desconhecer a fiscalização; mas é importante destacar que é de conhecimento da administração do local religioso que havia o funcionamento da farmácia e que a mesma foi desativada dias atrás devido à ausência de documentação”.

A reportagem entrou em contato novamente por telefone com a paróquia na manhã desta quinta-feira (27), mas não havia responsáveis para comentar a fiscalização ou sobre o projeto. O espaço segue aberto para um posicionamento.