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Cotidiano

Fim da pandemia: Covid-19 continua circulando e vacina é essencial para controlar doença

Em Mato Grosso do Sul, os índices de vacinação seguem baixos
Priscilla Peres - Publicado em
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Vacina Covid
Vacina contra a Covid-19 (Arquivo, Jornal Midiamax)

A Covid-19 não é mais considerada uma Emergência de Saúde Pública internacional, porém, a vacinação continua e é a responsável pelo atual cenário da doença que impactou o mundo a partir de 2020. Em Mato Grosso do Sul, os índices de vacinação seguem baixos.

O Ministério da Saúde emitiu um comunicado informando que a imunização é fundamental contra casos graves e mortes por Covid-19. Também é graças a vacina que o mundo saiu do status de emergência de saúde pública, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

“No entanto, o fim da declaração de emergência não significa o fim da circulação da Covid-19. Por isso, a vacinação segue como ação fundamental. Precisamos da mobilização de todos para ampliar a cobertura vacinal e combater a desinformação que questiona a segurança e a eficácia dos imunizantes”, defendeu a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Apenas 12% da população de MS vacinada com a bivalente

Dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde) mostram que até 3 de maio, foram aplicadas 87.112 doses da vacina bivalente em Mato Grosso do Sul. Os números são de acordo com o sistema e-vacine da saúde.

Na prática, significa que a cobertura vacinal atual é de apenas 12%. O município com maior cobertura vacinal até o momento é Vicentina, com 62,5%. Novo Horizonte do Sul aparece em segundo com 57,6%.

O resultado de Campo Grande, conforme os dados da SES, é o segundo pior do Estado, com cobertura vacinal de apenas 3,5%. O pior é Nova Andradina com 1,80%. Já a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) afirma que o número de imunizados com a bivalente soma 49.409 pessoas.

Internações são maiores entre os não vacinados

Adultos não vacinados ou que estão com a vacina contra a covid-19 atrasada estão preocupando autoridades em saúde por conta do crescimento de internações. Esse grupo tem risco de desenvolver quadros mais graves.

De acordo com boletim InfoGripe, divulgado em 4 de abril, até o momento, esta tendência pode ser observada em MS e outros 9 estados brasileiros. A análise tem como base os dados inseridos no Sivep-Gripe (Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe) até o dia 27 de março e é referente à Semana Epidemiológica (SE) 12, período de 19 a 25 de março.

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