Fiação da Energisa mata vacas de hospital de Campo Grande, que pede indenização de R$ 24 mil

Hospital São Julião entrou com ação para que a Energisa pague o valor à entidade para reparar danos materiais causados

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Vaca morta energisa
Vaca foi morta eletrocutada (Foto: Arquivo Pessoal)

O Hospital São Julião de Campo Grande – entidade filantrópica, sem fins lucrativos, mantido pela Associação de Auxílio e Recuperação dos Hansenianos (AARH) – move processo de indenização no valor de R$ 24 mil contra a Energisa após fio de energia ter caído e matado duas vacas leiteiras no local. Conforme a defesa, entidade teria tentado negociação do valor extrajudicialmente, mas prejuízo não foi reembolsado.

Assim, hospital entrou na justiça contra a distribuidora de energia elétrica e processo corre na 7ª Vara Cível de Campo Grande. Conforme o advogado José Gildasio Mattos Pissini Neto, que representa o hospital, a ação ainda não teve posicionamento da Energisa porque foi protocolada essa semana.

Tudo aconteceu quando, no dia 7 de outubro de 2022, houve queda de fiação de tensão da rede de energia elétrica dentro do imóvel onde funciona a entidade de saúde, o que causou a morte de duas vacas leiteiras de alta produção. Na época, o Hospital enviou notificação extrajudicial para que a Energisa ressarcisse o prejuízo, avaliado em R$ 24 mil, correspondente ao valor das duas vacas. No entanto, a defesa alega que não houve resposta da empresa até hoje.

“O que aconteceu foi que, por falta de manutenção na rede da Energisa, o fio caiu e matou as vacas do estabelecimento. Elas eram produtivas e o leite era usado para consumo do próprio hospital”, alega a defesa ao Jornal Midiamax.

Dessa forma, o Hospital São Julião entrou com ação para que a Energisa pague o valor à entidade para reparar danos materiais causados.

Posicionamentos

Em contato com o Jornal Midiamax, a instituição de saúde afirmou que “o Hospital prefere levar adiante esse processo de forma diplomática e conciliadora, evitando embates desnecessários”.

A equipe de reportagem também solicitou posicionamento da Energisa sobre o caso. A concessionária informou que “não foi intimada sobre o processo e que somente após receber a notificação e ter conhecimento sobre o teor das reclamações poderá se pronunciar a respeito”.

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