O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, disse nesta sexta-feira (31) que as entradas do Bioparque Pantanal devem permanecer gratuitas até o fim de 2023.

“Eu acredito que este ano continue da forma que estamos operando. Sem nenhum tipo de cobrança enquanto não sair a concessão. Até fazer o processo, licitar, ter interessados, discutir modelagem vai levar um tempo”, explicou.

Bioparque Pantanal

Durante o primeiro ano de funcionamento, o complexo já foi visitado por mais de 300 mil pessoas, muitas delas de outros países, abriga inúmeras espécies de animais característicos de Mato Grosso do Sul e já faz parte da história de muitos moradores e turistas. Até agora, não há previsão para o início da cobrança de ingresso.

Localizada nos altos da avenida Afonso Pena, dentro do Parque das Nações Indígenas, a estrutura desenhada pelo arquiteto Ruy Ohtake se destaca na paisagem por sua exuberância e grandiosidade. Além de receber ao longo do dia, espaço serve para eventos, conferências e pesquisas científicas.

Vale lembrar que os primeiros visitantes do Bioparque foram os alunos das escolas e convidados. Assim, a abertura ao público geral ocorreu em 2 de maio de 2022. Segundo o espaço, mais de 300 mil pessoas já visitaram o complexo desde então.

Sem previsão de cobrança

Há um ano em funcionamento, o Bioparque Pantanal ainda não é administrado por uma empresa contratada. Por ora, o Governo do Estado assume a gestão do espaço enquanto licitação não é lançada para administração do parque.

Empresa contratada através de um certame pelo ex-governador André Puccinelli, antes do Bioparque ficar pronto, a Cataratas desistiu de administrar o ponto turístico pouco antes da inauguração, em 2022. Foi quando o Governo de assumiu a função temporariamente.

Apesar das tratativas realizadas, o Grupo Cataratas comunicou oficialmente a desistência amigável do processo de parceria. “O contrato no modelo de PPP permite um distrato amigável. Houve um posicionamento da empresa, reforçando que o é o maior aquário de água doce e apresenta condições extremamente adequadas sob o ponto de vista de atratividade como destino turístico. Porém, neste momento, houve um reposicionamento estratégico do Grupo Cataratas”, afirmou Verruck na época.