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Cotidiano

Em estudo, Campo Grande pode ter unidade exclusiva para atendimento de pediatria por 24h

Secretário diz que planejamento visa unidade de saúde de bairro que comporte alta procura em atendimentos infantis
Karina Campos -
posto de sáude
Campo Grande tem pediatras e clínicos gerais escalados. (Henrique Arakaki, Midiamax)

Além do estudo na escala pediatra, pode ter uma unidade de saúde com atendimento exclusivo para crianças e adolescentes, conforme o secretário da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Sandro Benites. O planejamento considera o alto fluxo para especialidade em 24h.

Diante da recente discussão sobre o reordenamento na escala pediatra, Benites diz que a proposta está sendo avaliada junto com o conselho municipal. Apesar de nenhuma medida ter sido implantada. “Estamos estudando uma unidade 24h, que não seja no Centro, uma com maior movimento para fazer só atendimento infantil. Não existe [referência] do Ministério da Saúde, seria exclusivo em Campo Grande. Tudo está funcionando do mesmo jeito, ainda está em fase de discussão”.

Ainda conforme o secretário da pasta, não houve mudanças nas escalas pediátricas. “Não teve nada disso de que começaria valer 1° de julho (sábado). Não temos pediatras suficientes para fechar as 10 portas das unidades para ficar 24h por dia, isso acontece desde que era residente, a mais de 20 anos. O que acontece, por exemplo, uma mãe sai do Nova Lima para o Nova Bahia, lá não tem pediatra e falam que no Universitário tem, chega lá e está cheio ou não tem, ela vai para o Coronel Antonino. A mãe e a criança não sabem o que fazer. O que vamos fazer é que tenha fixo em X unidade, mas nada está válido ainda”.

Benites reforça que não há uma prerrogativa do Ministério da Saúde para designação de um especialista em UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e sim um médico, independente da especialidade, para atendimento geral e infantil. A nova escala pretende designar especialistas para atendimento exclusivamente pediátrico para duas ou três unidades.

“Uma UPA não comparta, se sou, por exemplo, ginecologista, vou atender adulto e criança, mas em Campo Grande temos esse cuidado, eu como pai iria preferir que um pediatra atendesse. Vimos que a [UPA] Universitário e Coronel Antonino tem maior movimento, vamos manter especialistas nos sete dias da semana, em vez da mãe ficar desesperada, vai saber que lá terá atendimento. Mas todas as UPAs, com exceção da Santa Mônica onde o movimento é menor, terão atendimento normalmente, não terá atendimento suspenso”.

Pacientes reclamam

Neste domingo (2), pacientes reclamaram do grande fluxo de crianças e adolescentes na UPA Coronel Antonino. “A criança vai passar 2h aqui sem atendimento, com fome. A enfermeira avisa que só tem um pediatra para atender. Não há plantonistas no fim de semana, quando a população mais precisa. O SUS (Sistema Único de Saúde) é ótimo, mas a municipalidade não dá condições para a população ser atendida. Não estou com criança, mas sou mãe. Vim para clínico geral, mas quando vi essa cena, lotada de criança, pensei ontem em passando mal e esperando 4h”, disse uma paciente.

Secretario diz que escala continua

“Por exemplo, já acontece do CRS Nova Bahia não ter pediatra, mas se chega uma criança, vai ser atendida por clínico geral, ou andar mais um pouco, menos de 5 km e achar pediatra na UPA Coronel Antonino. Acontece muita confusão, deixar de atender em qualquer unidade é omissão de socorro, isso não vai acontecer”, finalidade.

Neste domingo, há 15 pediatras distribuídos na UPA Coronel Antonino, Universitário e Leblon, no período da manhã e à tarde, no período noturno há acréscimo no Santa Mônica e CRS (Centro Regional de Saúde) Tiradentes.

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