Dourados segue sem registro de mortes por covid-19 desde o mês de maio

Estudo mostra que houve queda dos casos graves e internações

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Foto: Marcos Morandi, Midiamax

As infecções pelo vírus Sars-CoV-2, que provoca a covid-19, estão em queda na população adulta na maioria dos estados brasileiros, aponta o Boletim InfoGripe, divulgado na última semana pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

O município de Dourados, que durante o auge da pandemia liderou ranking de incidências, tem números que refletem esse estudo, com baixíssimo registro de casos positivos e sem óbitos causados pela doença há quase dois meses. 

Segundo o mais recente Boletim Epidemiológico da Covid-19, divulgado pela Sems (Secretaria Municipal de Saúde), os números relacionados à doença têm sido progressivamente positivos em todos os índices.

Desde a última semana de maio, os registros de casos confirmados em Dourados recuaram de 84 para uma média semanal de 21 casos em junho e, na primeira semana de julho, apenas três positivos. Neste universo, foram registrados oito casos graves e um óbito em maio, não sendo registrada mais nenhuma morte em decorrência da covid-19 desde então. 

A melhoria do cenário é consequência direta do avanço do reforço da vacinação bivalente, iniciada pelo Ministério da Saúde em fevereiro para públicos prioritários e, desde abril, para todas as pessoas acima de 18 anos. O imunizante é aplicado em todas as Unidades Básicas de Saúde de Dourados. 

“Nós tivemos nas últimas oito semanas quedas nos casos de síndromes respiratórias, incluindo aí a covid-19, praticamente zerando os casos graves e óbitos, não registrando nenhum nas últimas seis semanas. Isso nos dá uma certa tranquilidade”, afirma Emerson Eduardo Correa, Gerente da Vigilância Epidemiológica.

Segundo ele, a proteção imposta pelo avanço da imunização em Dourados é uma das explicações para essa queda.

“Temos boa parte da população com esquema vacinal completo em relação à monovalente e agora parte já recebeu o reforço com a bivalente. Isso ajuda, inclusive, as pessoas que não puderam se vacinar, seja por motivos de saúde ou às que, infelizmente, optaram por isso”, explica Emerson.