Até o momento, quatro trabalhadores, dos cinco que estão em estado grave, já foram levados para Santa Casa de campo Grande. Um deles deverá ser transferido até as 13 horas, de acordo com informações da prefeitura de Dourados.

Ao todo, sete pessoas tiveram queimaduras após a explosão ocorrida na cooperativa cerealista Coamo, instalada em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai. Quatro pessoas foram atendidas na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e mais três no Hospital da Vida.

Conforme adiantou o Midiamax, nesta segunda-feira (13), as três vítimas em estado grave já tinham sido transferidas para o hospital de Campo Grande. Na manhã desta terça-feira, outro trabalhador, que foi identificado como indígena, também foi encaminhado em UTI Móvel para a Santa Casa.

Os trabalhadores apresentam queimaduras nos membros superiores, principalmente no rosto, pescoço e abdômen. Alguns deles estão com lesões nos braços e também nas pernas, com praticamente 90% dos corpos atingidos, conforme apurou a reportagem do Midiamax.

Situação de impacto

“Catástrofe é um evento natural ou provocado pelo homem que envolve um grande número de vítimas e sempre gera uma situação delicada para o serviço de saúde porque interrompe a rotina de atendimento”, explica a médica do Hospital da Vida, Marília Bastos Pulcherio.

Segundo ela, esse tipo de situação causa impacto porque habitualmente excede os recursos disponíveis. “Neste caso de hoje, acionamos um plano de atendimento onde as vítimas foram divididas entre o Hospital da Vida e a UPA”.

Ainda segundo a médica, na UPA foi montada uma sala de estabilização com o apoio dos médicos do Samu. “Os pacientes foram estabilizados na UPA. O atendimento de hoje é considerado de nível 2 porque tivemos vítimas graves e o município conseguiu realizar o atendimento de todos e manter o fluxo”, afirma a Dra. Marília.