Com discussões sobre tecnologia como auxílio no trabalho dos magistrados, o desembargador e corregedor-geral de Justiça de Mato Grosso do Sul, Fernando Mauro Moreira Marinho participou do 17º Encontro Nacional do Poder Judiciário no Tribunal de Justiça da Bahia, nesta segunda-feira (04) e terça-feira (05).

Nesta segunda, discutidos a importância da tecnologia na Justiça brasileira em relação as execuções fiscais e os programas de conciliação. De acordo com o conselheiro Bandeira de Mello, da Comissão Permanente de Tecnologia da Informação e Inovação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), há também estudos sobre Inteligência Artificial e a perspectiva do uso de ferramentas com essa tecnologia nos próximos dois anos para o auxílio do trabalho dos magistrados. Já em relação a PDPJ (Plataforma Digital do Poder Judiciário), foi anunciado que 96% dos tribunais concluíram sua adesão, com a utilização dos serviços estruturantes.

Segundo dados do Relatório Justiça em Números 2023 existe o problema do congestionamento dos tribunais e a longa duração das execuções fiscais minam a eficácia da justiça, além de comprometerem a confiança de cidadãos e empresas. Segundo o CNJ, as execuções fiscais abrangem 27,3 milhões (33,5%) do total de processos em tramitação no país, com a maior taxa de congestionamento do Poder Judiciário (88,4%).