A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul pediu providências junto ao Conselho Nacional dos Direitos Humanos, Ministério da Justiça e Segurança Pública e Ministério da Justiça e Segurança Pública em relação à segurança pública dos indígenas alvos de ataques em Dourados, cidade a 229 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com o coordenador do Nupiir (Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas e da Igualdade Étnica Racial), defensor público Lucas Colares Pimentel, desde que a Defensoria começou a fazer atendimento no local, a comunidade não sofreu mais ataques.

A Defensoria realizou várias visitas técnicas na área. O objetivo, de acordo com informação, foi o de proceder ao atendimento das vítimas e colher relatos dos indígenas sobre os ataques para, então, tomar as medidas necessárias.

“Os relatos no local são de que, entre os dias 15 e 16 deste mês, um grupo armado atirou contra os indígenas e ainda atearam fogo em casas existentes no local. As assistidas e assistidos disseram ainda que, durante a ação, precisaram ficar escondidos em meio ao mato”, detalha o coordenador.
A Defensoria por meio do coordenador do Nupiir, assessora jurídica Bianca Cavalcante Oliveira e também Elis Fernanda Corrado realizaram uma mediação entre a comunidade e os agentes de segurança pública, após uma tentativa da Polícia Federal de realizar diligências na área.