Conselheira da ONU inclui MS em roteiro que investiga denúncias de genocídio de indígenas
Queniana visita retomada onde indígena foi morto em operação em tentativa de desocupação
Marcos Morandi –
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Depois passar pela região Yanomami, no Norte do Brasil, a queniana Alice Wairimu Nderitu, conselheira especial do secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas) está em Mato Grosso do Sul. A agenda da missão que investiga denúncias de genocídio contra indígenas do Estado não foi divulgada.
A reportagem do Midiamax apurou que ela desembarcou nesta segunda-feira (8) em Campo Grande e deve visitar a retomada Guapoy, em Amambai, onde o indígena indígena Vitor Fernandes, de 42 anos, da etnia Guarani Kaiowá foi morto durante confronto com o Batalhão de Choque da Polícia Militar.
Fontes ligadas às entidades indigenistas que acompanham a visita, informaram que há possibilidades da missão chefiada pela queniana fazer uma visita à Reserva de Caarapó e também a uma área indígena de Dourados.
Mato Grosso do Sul registrou um terço das mortes de indígenas do país durante os conflitos no campo no ano passado. Os dados foram apresentados no relatório da CPT (Comissão Pastoral da Terra) sobre as violências ocorridas no Brasil em 2022.
O documento indica que as terras sul-mato-grossenses registraram seis das 18 mortes de indígenas do Brasil e destaca os casos de retomada dos indígenas Guarani-Kaiowá. Seis pessoas foram mortas entre maio e dezembro do ano passado.
O número posiciona o Estado de Mato Grosso do Sul em terceiro do país que mais registrou assassinatos decorrentes de conflitos no campo. A morte de indígenas no país representa 38% do total de óbitos em violências no campo, que totalizaram 47 pessoas assassinadas em 2022.
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