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Cotidiano Mundo

Com 45 mortes, casos de chikungunya lotam hospitais no Paraguai e alerta fronteira

Nos últimos dias, o sistema público de saúde registrou mais de 1.500 internações
Marcos Morandi -
Hospitais paraguaios estão lotados (Foto: Reprodução/Ultima Hora)

Apenas entre os meses de janeiro e março, o total de mortes em decorrência de surto de chikungunya no chega a 45. Durante todo o ano passado, foram registrados 53 óbitos. Com isso, as autoridades do país vizinho estão em alerta.

Um relatório divulgado pela Diretoria de Vigilância em Saúde do Paraguai indica que nas últimas três semanas foram registrados 11.467 casos de chikungunya e 235 casos de dengue. Os casos suspeitos da doença totalizam 18.748. 

Segundo as autoridades sanitárias, em 2023, foram registrados 38.583 casos de chikungunya, entre prováveis ​​e confirmados. Nos últimos dias, o sistema público de saúde registrou 1.689 internações por casos de chikungunya e 27 por dengue. 

O maior número de internados está em Assunção, no Departamento Central. Entretanto, a doença também avança em outras cidades como e preocupa os agentes brasileiros.

Atualmente, quem mais necessita de nas cidades paraguaias são os idosos com mais de 60 anos, sendo a maioria do sexo feminino. Em seguida, aparecem a pessoas entre 20 e 39 anos. Já entre as crianças, os contaminados estão com idade entre 5 e 14 anos.

Com o crescimento de casos de dengue e chikungunya no Paraguai, as cidades sul-mato-grossenses que estão localizadas na fronteira têm alertado os moradores para adotarem medidas preventivas.

Um levantamento feito pelo Governo do Paraguai mostra que somente nos dois primeiros meses do ano, o número de casos confirmados já passa de 20 mil.

“Precisamos ficar realmente em alerta. No ano passado, durante o ano inteiro, teve só quatro casos confirmados. Em apenas dois meses os números já dobraram”, explica a coordenadora de vigilância epidemiológica da cidade, Renata Granci Carvalho.

Com a explosão de casos no Paraguai, secretários de saúde de 13 cidades que estão localizadas na região de fronteira defendem a adoção de medidas para conter o avanço da doença do lado brasileiro. A informação é do Cosems (Conselho Municipal das Secretarias de Saúde).

Segundo José Lourenço Braga Liria Mari, presidente do Cosems e secretário de Saúde de , a entidade está acompanhando de perto a situação e tem prestado apoio aos municípios diante do avanço da dengue e chikungunya no Paraguai.

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