Com aeronave pulverizadora, bombeiros combatem incêndios florestais no Pantanal

O Corpo de Bombeiros conta com a ajuda de uma aeronave “air tractor” que tem capacidade para três mil litros de água

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Incêndio Florestal no Pantanal
(Foto: Governo do MS)

Na região do Rio Negro há um foco ativo desde domingo (24). Duas guarnições de especialistas em combate estão no local. A região é de difícil acesso para o deslocamento das equipes e ontem (26) houve o reforço no combate com o acionamento do Grupamento de Operações Aéreas para emprego da aeronave ‘air tractor’. Até agora o fogo já queimou mais de 570 hectares no local.

A aeronave Air Tractor AT-802 F é a mais moderna do mundo na categoria, com capacidade de 3.100 litros de água, por lançamento, no combate a incêndios florestais. 

O segundo foco de incêndio está há aproximadamente 30 quilômetros do município de Corumbá e conta com a atuação de 20 bombeiros. Outro foco está na região do Pantanal do Paiaguás, onde o CPA (Centro de Proteção Ambiental) faz o monitoramento via satélite 24h.

As condições atmosféricas são adversas e severas, baixa umidade relativa do ar, altas temperaturas e ventos fortes, além dos incêndios estarem concentrados em áreas de difícil acesso, por isso desde ontem a atuação dos bombeiros ganhou reforço com o apoio da aeronave ‘air tractor’ que tem capacidade de transportar até três mil litros de água.

Animais

Além do combate direto ao fogo, as equipes fazem o trabalho de retirada dos animais, que possam estar feridos, das áreas em chamas.

“Felizmente até agora, são poucos animais, de fato, encontrados. Mas estamos trabalhando na busca ativa nas áreas onde atuamos”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, chefe do CPA (Centro de Proteção Ambiental), responsável pelas ações de combate a incêndios florestais no Estado.

Nas áreas em chamas, caso seja encontrado algum animal, o médico veterinário mais próximo do GRETAP (Grupo de Resgate Técnico Animal do Pantanal) é acionado para o atendimento e possível reinserção no habitat.

A ação tem o apoio do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), que fica em Campo Grande, e está preparado para receber e atender animais silvestres das mais diversas espécies que vivem no Pantanal, e também no Cerrado e Mata Atlântica.

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