Bombeiros seguem no combate a três incêndios na região do Pantanal

A área queimada já é de aproximadamente de 400 hectares, e nesta terça-feira, os bombeiros ganharam reforços de aeronave para jogar água ajudando no combate

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Incêndio em Rio Negro
Incêndio em Rio Negro (Foto: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul)

Devido ao período de estiagem e altas temperaturas, os focos de incêndios florestais aumentam nessa época do ano. Desde domingo (24), 35 bombeiros atuam no controle e extinção de três incêndios florestais no Pantanal. Na região pantaneira do Rio Negro, as equipes já estão no terceiro dia consecutivos, e área queimada já é de aproximadamente de 400 hectares.

Segundo a tenente-coronel, Tatiane Inoue, que é chefe do CPA (Centro de Proteção Ambiental), o Corpo de Bombeiro foi acionado no domingo (24), e duas guarnições foram deslocadas. “A região é uma área de preservação e dá acesso para a gente fazer alguns aceiros, e vamos atuando com técnicas diretas e indiretas de combate a incêndio florestal. Tem muitas lagoas e esta manhã deslocamos uma aeronave para reforçar as atividades na região do Rio Negro”, explicou.

As condições atmosféricas são adversas e severas – baixa umidade relativa do ar, altas temperaturas e ventos fortes –, e por isso a atuação dos bombeiros ganha reforços a partir de hoje, com o apoio da aeronave ‘air tractor’ que tem capacidade de transportar até três mil litros de água e é usada no combate ao fogo em áreas de difícil acesso.

Focos de incêndios florestais

Além de Rio Negro, as equipes estão atuando também na região do Paiaguás, e outro próximo a Corumbá, onde possui duas guarnições de especialistas em combate a incêndio florestal.

A responsável pelo CPA também pontuou sobre as dificuldades do combate a incêndios florestais nesta época do ano. “O período é de estiagem e altas temperaturas, principalmente quando vai aproximando o meio dia até fim da tarde, as condições atmosféricas acabam favorecendo a propagação do fogo. Isso porque a temperatura aumenta e a velocidade do vento também. E ainda tem o desgaste dos próprios combatentes”.

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