Baixa umidade do ar em índice crítico coloca Mato Grosso do Sul em lista de alerta

Primeiros 15 dias de maio registraram chuvas abaixo da média

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céu/seco
Céu aberto em Campo Grande (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Cidades de Mato Grosso do Sul permanecem na lista de regiões brasileiras com índice crítico na umidade relativa do ar, nesta quinta-feira (18). O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) alerta para valores entre 20% e 22%.

A massa de ar frio e seco que atua no Estado derruba a umidade do ar, principalmente em Três Lagoas (20%) e Chapadão do Sul (22%). A região sul do Brasil, como as cidades de São José dos Ausentes (8%), São Joaquim (12%) e Monte Verde, em Minas Gerais (13%), lideram as menores referências em umidade do ar, no ranking.

O Inmet emitiu aviso de risco devido à condição meteorológica, que varia entre 20 e 30% ao longo do dia, em 47 cidades do Estado. Os fatores favorecem risco de incêndio florestal e à saúde. A orientação é ingerir bastante água para manter hidratação.

Estão no alerta: Água Clara, Alcinópolis, Anastácio, Anaurilândia, Antônio João, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Bandeirantes, Bataguassu, Batayporã, Bela Vista, Brasilândia, Camapuã, Campo Grande, Cassilândia, Chapadão do Sul, Corguinho, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Dois Irmãos do Buriti, Eldorado, Figueirão, Guia Lopes da Laguna, Inocência, Jaraguari, Jardim, Maracaju, Mundo Novo, Naviraí, Nioaque, Paraíso das Águas, Paranaíba, Pedro Gomes, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, Rochedo, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Selvíria, Sidrolândia, Sonora, Taquarussu, Terenos e Três Lagoas.

Região em alerta de baixa umidade do ar (Foto: Reprodução/Inmet)

Chuvas abaixo do esperado

Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), os primeiros 15 dias de maio mostram que o período ficou abaixo da média histórica na região norte, com volume entre 0 e 5 mm. Para a região centro-sul, as chuvas variaram entre 10-35 mm, com os maiores acumulados para a região sul do Estado.

A análise pontua que as chuvas estavam associadas a deslocamento de cavados, disponibilidade de calor e alta umidade. “A atuação de sistemas de baixa pressão atmosférica e o avanço de frentes frias favoreceu a formação de instabilidades no estado. Também as chuvas na região sul, podem ter sido favorecidas pela atuação do El Niño”, explica o prognóstico.

Por enquanto, o monitoramento indica que grande parte dos municípios monitorados apresenta chuvas abaixo da média histórica. Por outro lado, apenas o município de Sonora já superou a média histórica do mês em apenas 15 dias.

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