Moradores e comerciantes da região central de Campo Grande pediram soluções para revitalizar a área central de Campo Grande em em audiência pública nesta quarta-feira (16)na Comissão Permanente de Controle e Eficácia Legislativa.

De acordo com a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), o Centro de Campo Grande perdeu, nos últimos 30 anos, aproximadamente 20 mil moradores, além dos serviços básicos já não estão mais concentrados no miolo central, o que afasta a população para os bairros.

“Todo nosso patrimônio histórico reside na região central. Tudo isso não tem nenhum sentido se não tiver conexão com o morador. Essa área só vai melhorar quando tiver vida. Mas, que essa vida tenha uma ligação e se conecte com a região. Se aquilo que está no centro não faz sentido para o cidadão, não teremos melhorias”, disse o superintendente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em Mato Grosso do Sul, João Henrique dos Santos.

“Os comércios estão sendo arrombados a noite. Há roubos de fios de luz indiscriminadamente. Precisamos ter uma política pública mais austera. Para onde vai esse material roubado? O que a Prefeitura faz para que os moradores de rua tenham uma vida digna?”, questionou o presidente do Conselho de Segurança da Região Central, José Luiz Kreutz.

A Comissão Permanente de Controle e Eficácia Legislativa composta pelos vereadores William Maksoud (presidente), Luiza Ribeiro (vice), Prof. Juari, Júnior Coringa e Claudinho Serra.