Após problema sanitário e protestos, frigorífico de Campo Grande fecha e demite 150 funcionários
Funcionários dizem que nem o salário referente a novembro foi pago
Priscilla Peres –
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O frigorífico Beta Carnes, em Campo Grande, fechou as portas e demitiu 150 funcionários que ainda aguardam o pagamento de direitos trabalhistas. O fim das atividades acontece menos de um mês após a unidade ser lacrada por problemas sanitários pela Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).
A empresa encerrou as atividades no dia 8 de dezembro e tem até o dia 18 para pagar a rescisão dos 150 funcionários. Eles denunciam que nem o salário referente a novembro foi pago e que não deixaram claro se vão pagar os direitos trabalhistas.
Segundo o presidente da CUT-MS (Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul), Vilson Gregório, o sindicato está acompanhando o caso e se os valores não foram pagos, a justiça será acionada.
“Se não pagar no prazo já entramos com uma ação contra eles, entraremos outra vez cobrando os valores verbas rescisória”, afirma Gregório. Apesar do frigorífico apresentar irregularidades, ele atrela o fechamento da unidade à fiscalização da Iagro
Frigorífico teve atividades suspensas em novembro
Em 24 de novembro deste ano, a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) lacrou e suspendeu as atividades do frigorífico Beta Carne, localizado em Campo Grande, por problemas sanitários. Contra o fechamento, cerca de 100 funcionários do frigorífico protestam em frente à sede da Iagro.
A reportagem apurou que o frigorífico está com atividades suspensas desde o dia 23 de novembro após duas inspeções realizadas nos últimos meses.
Unidade tem histórico de ação trabalhista
Em julho deste ano, os funcionários paralisaram reivindicando o pagamento do salário do mês, que estava em atraso. O processo trabalhista instaurado por atraso de salário, que segue em trâmite no MPT (Ministério Público do Trabalho), detalha que há 119 postos de trabalho direito e 250 abates de cabeça de gado por dia.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Iagro e aguarda um posicionamento. A empresa também foi acionada, mas não retornou as ligações. O espaço segue aberto para manifestação.
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