Após dois anos sem pé, restauro da estátua de Manoel de Barros deverá custar R$ 140 mil

A restauração da estátua Manoel de Barros, localizada na Avenida Afonso Pena, deve custar R$ 140 mil aos cofres públicos. De acordo com o diretor-presidente da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), Max Freitas, o monumento deve receber novos investimentos, como jardinagem e iluminação, além do conserto do pé, óculos e pintura da escultura.
“Já estamos em conversa com a Energisa, para um patrocínio casado”, afirma o diretor-presidente da FCMS.
Na última quarta-feira (19), a estátua do poeta completou dois anos sem o pé esquerdo na principal avenida de Campo Grande, após ser vandalizada em abril de 2021. Atualmente, a obra também apresenta danos nos óculos e rosto.
Mesmo vandalizada, a estátua de Manoel de Barros frequentemente conta com um campo-grandense ou turista “proseando” ou tirando fotos no monumento.

A previsão do Governo do Estado é que a restauração seja entregue ao mesmo tempo da inauguração do monumento do Pedro Pedrossian no Parque dos Poderes.
“Estamos em negociação para que o patrocínio da restauração seja total, com jardinagem e iluminação do local”, explicou Max Freitas.
A estátua feita de bronze foi inaugurada em 2017 em homenagem ao poeta Manoel de Barros. A obra foi esculpida pelo artista campo-grandense Ique Woitschach.