Pular para o conteúdo
Cotidiano

Após casos de humilhações, Santa Casa de Campo Grande diz ser ‘difícil cuidar’ de todo hospital

Hospital se comprometeu a criar ambiente acolhedor, mas ressalta dificuldade em administrar instituição com mais de 3 mil funcionários
Monique Faria -
Santa Casa de Campo Grande. (Divulgação, MPT-MS)
Santa Casa de Campo Grande. (Divulgação, MPT-MS)

Após a Justiça do determinar à de ajuste no ambiente de trabalho contra casos de assédio moral, o hospital se comprometeu a criar um ambiente seguro e acolhedor para os funcionários, mas ressalta dificuldade em administrar uma instituição com mais de 3 mil funcionários.

O Hospital também afirmou que disponibiliza canais de denúncias anônimas, como SAC e ouvidoria, um dos pontos cobrados pela Justiça. Porém, de acordo com a instituição, mesmo que os canais sejam disponibilizados, é possível que algumas situações não cheguem ao conhecimento da Diretoria e, nesses casos, assume a responsabilidade pelas ocorrências.

“Nos entristece saber que os colaboradores tenham passado pelos cenários descritos na sentença, e por isso enfatizamos que todas as medidas indicadas pela Justiça do Trabalho serão inteiramente acatadas. Reiteramos nosso compromisso em ouvir, apoiar e agir em conformidade com todas as denúncias recebidas”, afirma.

Investigações confirmaram casos de assédio na Instituição

A Justiça do Trabalho de Campo Grande determinou, no dia 23 de agosto, que a Associação Beneficente Santa Casa cumpra uma série de ajustes no ambiente de trabalho, de forma a coibir práticas de assédio moral. A ação teve início após uma investigação ter sido instaurada pelo MPT-MS (Ministério Público de Trabalho em MS), em 2021, para apurar casos de humilhações, xingamentos e constrangimentos aos empregados.

A Justiça condenou a Santa Casa por não coibir efetivamente as práticas de assédio moral no seu ambiente de trabalho e garantir um local saudável e digno para os trabalhadores. Na ação, foi constatada também a falta de um canal sigiloso e seguro para a realização de denúncias de práticas abusivas durante o trabalho.

A instituição deverá, sob pena de de R$10 mil por cada trabalhador prejudicado, repreender imediatamente o assédio; estabelecer canais de denúncias e sua ampla divulgação; elaborar programas de prevenção ao assédio moral; realizar treinamento na formação da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e treinamento anual para cargos de autoridade e demais trabalhadores.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Motociclista que caiu ao passar em quebra-molas no Silvia Regina continua entubado na Santa Casa

‘Máxima humilhação’, diz Bolsonaro ao mostra tornozeleira após encontrar aliados

Caminhonete roubada em assalto com família rendida é encontrada abandonada em Ponta Porã

Vem aí! Anne Hathaway mostra caracterização para sequência de ‘O Diabo Veste Prada’

Notícias mais lidas agora

Ex-chefe de licitações do governo de Reinaldo pode ser condenado por rombo de R$ 6,3 milhões no HRMS

Conselhão Nacional inclui em pauta denúncia contra atuação do MPMS

carne frigorifico

Pecuaristas dos EUA aprovam suspensão total da importação da carne brasileira

Alems lança edital para construção de novo plenário e bloco administrativo com 11 mil m²

Últimas Notícias

Brasil

Moraes determina bloqueio de bens e contas de Eduardo Bolsonaro

O parlamentar está impedido de fazer transações financeiras, inclusive receber doações em dinheiro, via Pix

Polícia

Acidente entre moto e kombi deixa dois feridos no São Conrado

Os relatos à reportagem afirmam que este seria o terceiro acidente registrado no dia

Brasil

Moraes vê descumprimento de medidas e dá 24h para Bolsonaro se explicar sob risco de prisão

Ex-presidente concedeu entrevistas transmitidas em redes sociais nesta segunda-feira

Cotidiano

Congresso em MS debate uso da cannabis em tratamentos de doenças bucais

Evento destinado a comunidade odontológica começa nesta terça-feira, 22, com programação até sexta-feira, 25.