A gerente comercial Nãna de Souza, 38 anos, passa por momentos complicados enquanto a tia, Edna dos Santos, está internada no hospital da de após ter sofrido AVC em junho deste ano. Conforme denúncia ao Jornal Midiamax, apesar do quadro complexo, hospital estaria tentando forçar a alta da paciente e dado “ultimato”, no entanto, família alega não ter condições de cuidar desse caso em casa.

Em relato à equipe de reportagem, Nãna conta que a tia é moradora de Mundo Novo, a 458 quilômetros de Campo Grande. Ela sofreu um AVC sistêmico em junho deste ano, quando foi transferida para o hospital da Cassems de Campo Grade quando deu entrada no dia 26 do mesmo mês.

Segundo a familiar, Edna vem tratamento desde então, uma vez que o quadro dela é grave. Segundo a família, ela está com sonda gástrica, tem episódios de surtos, precisa ficar amarrada e sedada constantemente. Além disso, a pressão está alta, teve infecção e apresenta crises nervosas.

Diante disso, o hospital teria dito que o quadro da paciente não tem mais evolução, por isso a família precisaria assinar a alta e retirá-la da internação. No entanto, família rebate: “levar embora para onde?”.

Família não tem condições e homecare não é cogitado

Ainda conforme a família, ninguém tem condições financeiras para bancar uma clínica particular ou estruturas médicas para realizar o acompanhamento em casa porque o quadro é complexo.

“Ela está numa cama hospitalar, amarrada na cama, um monte de coisa que não tem como pagar. O convênio dela não contempla o homecare que ela precisa porque ela é sedada muitas vezes por dia. Eu não tenho dinheiro e nem estrutura para receber. Ela necessita de cuidados especiais do hospital”, alega.

Família tentou transferência

Ainda segundo Nãna, a família tentou transferência para o e Hospital Nosso Lar. A resposta foi a mesma em ambas as unidades: a Cassems quem teria que autorizar a transferência. O pedido foi feito lá também, no entanto, Nãna alega ter recebido uma resposta negativa.

Além disso, hospital teria informado que a família deveria levar a paciente embora senão o setor jurídico seria acionado para desassistir Edna. Com isso, medicamentos poderiam ser suspensos.

Diante disso, Ministério Público e foram procuradas pela família.

Hospital se manifesta

Por meio de nota, a Cassems disse também se manifestou sobre o caso.

“A Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) informa que o Hospital Cassems de Campo Grande está ciente do caso e oferecendo todo o suporte necessário às necessidades da paciente e acolhendo a família. A Cassems também informa que, por questões legais, não fornece informações do paciente para terceiros, apenas para familiares ou responsáveis”, informa.