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Cotidiano

Apocalíptica: Onda de calor que se aproxima de MS pode ser a mais intensa da história com 46°C

Os institutos de meteorologias são unânimes em alertar para a onda de calor, que pode comprometer a saúde humana
Priscilla Peres -
Calor dourados
Imagem ilustrativa. (Foto: Franz Mendes)

Institutos de meteorologia estão alertando para a chegada de uma onda de calor histórica, com potencial para atingir recordes de temperatura e de grande intensidade. Não se descarta que os termômetros cheguem a marca de até 46°C em várias cidades.

Mato Grosso do Sul já está vivendo a terceira onda de calor, mas ela deve ganhar força nos próximos dias. A partir de sábado (11) as temperaturas podem subir muito e se estender pela próxima semana, em nível até 5°C acima da média. Aliado a isso, a ajuda a formar um ambiente complicado para a saúde humana.

Os institutos de meteorologia são unânimes em alertar para a onda de calor, que pode comprometer a saúde humana. Os mapas mostram que a onda de calor vem do e atinge Mato Grosso e Mato Grosso do Sul com muita intensidade no dia 12 de novembro (domingo).

Nos dias seguintes ela segue se deslocando pelo país, atingindo Goiás, parte de e . É possível conferir os alertas do Inmet, Clima Tempo, MetSul e Cemtec/MS.

Calor de até 46°C pode quebrar média histórica

O MetSul alerta que normalmente, ondas de calor duram entre quatro e sete dias, mas esta onda durará até dez dias ou mais em diversas cidades, podendo até completar duas semanas em alguns locais.

“Os dados indicam temperatura muitíssimo acima da média no Centro do até o final desta semana. Não bastasse, a temperatura deve se elevar ainda mais durante a semana que vem com marcas extremamente altas e potencialmente recordes em várias cidades de diferentes estados”, diz a previsão.

O Centro-Oeste, o interior de São Paulo e pontos de Minas Gerais podem ter máximas em muitas cidades de 42ºC a 44ºC, mas com registros em algumas cidades tão altos quanto 45ºC a 46ºC ou mais.

Brasil sofre com aquecimento global

O Brasil registrou quatro meses consecutivos (julho a outubro) de temperatura acima da média. Para o MetSul a explicação para tais temperaturas não pode se resumir ao fenômeno El Niño.

“O Brasil está apenas acompanhando uma tendência de aquecimento acelerado da Terra nos últimos meses que não apenas está alarmando a comunidade científica como desencadeou uma enorme discussão entre os maiores especialistas em clima do planeta que buscam respostas para a Terra ter entrado em um ritmo de aquecimento muito mais rápido que o projetado nos últimos meses, o que passa pelo efeito estufa dos gases antropogênicos, mas poderia ter outros fatores contribuindo”.

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