A Semadesc (Secretaria e Meio Ambiente, Desenvolvimento, Tecnologia e Inovação) e Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) irão utilizar alimentos “rejeitados” devido a más condições estéticas ou falta de demanda pelos comerciantes que atuam hoje na Ceasa.

A proposta é parecida a de um programa criado no estado do Ceará, o Mais Nutrição que doa alimento saudável para famílias em situação de vulnerabilidade social. De acordo com o Governo do Estado, o programa oferta produtos com valor nutritivo e combate o desperdício de alimentos. Equipe da Ceasa, coordenada pelo diretor da Ceasa-MS foi conhecer o projeto cearense.

A Ceasa-MS atualmente, com 66 permissionários, 100 comerciantes ligados a Coopgrande e 35 produtores da agricultura familiar produzem em torno de 720 mil quilos ao ano que viram adubo para compostagem. “A ideia é usar estes alimentos em boas condições neste processo de desidratação e elaboração de compostos que podem ser destinados a população de baixa renda agregando mais valor ao Mais Social”, salientou o diretor da Ceasa, Daniel Mamédio.

“Além de ser um incremento no Mais Social, a iniciativa tem uma pegada forte de sustentabilidade, de melhor aproveitamento dos alimentos e redução de desperdício. Essa é uma das premissas que vamos trabalhar dentro do Governo”, disse a primeira-dama Mônica Riedel, que atua nas questões sociais no Estado.