Imagens feitas pelo Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, na manhã desta sexta-feira (5), durante o monitoramento de novos focos de calor na Serra do Amolar, de Corumbá, mostram o desolador de fuligem e cinza da fumaça após os incêndios que atingiram a região na última terça-feira (2).

Com duas aeronaves, os militares sobrevoaram a região, que é considerada a mais preservada do bioma pantaneiro. Segundo a equipe, através do Grupamento de Operações Aéreas, os militares estão empenhados na missão de combate ao incêndio na região da Serra do Amolar e demais região de pronto definido pelo sistema de comando de incidentes, como satélites de monitoramento de calor. A aeronave tem capacidade para 3,1 mil litros de água para a execução de combate direto às chamas.

Ainda na noite de quinta-feira (4), com auxílio de oito militares e embarcação, focos de incêndio foram controlados na Serra do Amolar, no Pantanal de Corumbá. Após fazer o reconhecimento do local, bombeiros colocaram em prática protocolo preventivo para impedir a retomada do fogo.

Na área do Parque Estadual do Abobral, cinco militares trabalharam no combate às chamas das 19h às 4h34. Pela manhã, o incêndio que avança em direção ao Parque foi controlado e há pequenos focos isolados pelo local.

Já no Porto da Manga, quatro agentes combatem pequenos focos e monitoram o espaço até a extinção completa das chamas.

Nas bases de e Miranda, proprietários rurais receberam orientações e trabalho de prevenção foi feito. Tratores e fontes de água foram deixados a postos caso seja preciso. Em Rio Verde, vários focos foram combatidos por volta das 20h.

Nas outras regiões do Pantanal, Posto de Comando do Corpo de Bombeiros faz monitoramento 24 horas, usando diversas plataformas de satélites para constatar possíveis pontos de calor.

Confira o vídeo do cenário visto na Serra do Amolar: