Varíola dos macacos: Saúde de MS entra em alerta após ‘explosão’ de casos no mundo

Nesta terça-feira (24), inclusive, especialistas dizem que “é questão de pouco tempo” para o surgimento de casos no Brasil

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Flávio Britto participou de reunião nesta terça-feira (24). Foto: Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax

Autoridades em Saúde de Mato Grosso do Sul entraram em alerta, após a descoberta e explosão de casos da varíola dos macacos, doença viral similar à varíola humana, porém, mais branda e menos letal. Nesta terça-feira (24), inclusive, especialistas dizem que, “é questão de pouco tempo”, para o surgimento de casos no Brasil. 

“Essa doença, que começou em maio de 2022 e explodiu no mundo, não tem nenhum caso aqui ainda. Mas, a Vigilância Sanitária está investigando, monitorando, assim como outros estados e países. A OMS (Organização Mundial da Saúde) inclusive emitiu um alerta”, afirmou o titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Flávio Britto. 

Além dele e de outros integrantes da SES, um representante do Ministério da Saúde e da Vigilância Sanitária participaram de reunião nesta manhã no auditório da Governadoria, no Parque dos Poderes, em Campo Grande.

Além da varíola dos macacos, cuja doença teve o primeiro registro na América do Sul nesse domingo (22), com um morador da província de Buenos Aires isolado, os assuntos se estenderam para hepatite em crianças e também o surto de dengue, já que a região centro-oeste do país está com a maior incidência de casos.

“No caso da dengue, percebemos o aumento em relação ao ano passado. É uma preocupação não só do Ministério da Saúde, mas também dos Estados e Municípios. Estamos visitando e estudando as regiões”, alegou o consultor do Ministério da Saúde, Pablo Fontoura. 

Autoridades também estão em alerta para aumento de casos de dengue e hepatite

Consultor do Ministério da Saúde participa de evento em MS. Foto: Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax

No caso da hepatite, Britto comenta que as autoridades de Saúde de MS também estão em alerta. “Tem muito caso de criança indo para unidade de saúde e estamos apurando. Elas [crianças] ficaram muito tempo dentro de casa, nestes dois anos, então estão voltando à rotina de ir para escola agora. Estão tendo mais contato e isso pode ser a explicação para mais pessoas procurando as unidades de saúde”, argumentou. 

Outro assunto debatido também foi a febre chikungunya e a triste estatística, com nove óbitos de dengue desde o início do ano. “Centro-oeste está sendo o mais atingido do país no momento e  houve 9 óbitos aqui, então, a gente pede a conscientização neste momento. Agora, ainda mais com as chuvas, é necessário esse tipo de prevenção para não aumentarem os casos. É por isso que estamos aqui discutindo ideias e opiniões para conter esse aumento. Em casa, sempre vale a regra da limpeza dos terrenos e manter a higiene para barrar a dengue”, finalizou.

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