Prorrogada até o dia 30 de setembro, a campanha para aplicação do reforço da vacina contra a poliomielite segue disponível em todas as unidades básicas e de saúde da família de Campo Grande. Até o momento, apenas 12,7% do público-alvo foi vacinado.

Além da vacinação contra a poliomielite, acontece concomitantemente a campanha de atualização da caderneta vacinal, destinada a crianças e adolescentes de até 14 anos de idade.

O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, lembra que o objetivo das campanhas é sensibilizar os pais e responsáveis para que vacinem os seus filhos para se vacinar.

“É muito importante que os pais garantam o direito da criança pela vacina, uma vez que essas doses podem proteger contra doenças graves e perigosas, como é o caso da poliomielite. Uma doença que desde 1989 não tem mais registro de casos no Brasil e corre o risco de voltar a circular”, relembra o secretário municipal de saúde.

A campanha para aplicação do reforço da vacina contra poliomielite tem como preconização do Ministério da Saúde a cobertura de 95% das crianças entre 1 e 4 anos, que são mais de 57,4 mil pessoas, mesmo que elas já tenham recebido algum reforço anterior. A única exceção são àquelas que tomaram a dose há menos de 30 dias.

Risco de reintrodução do vírus no Brasil

Esta medida foi adotada, mesmo com a extinção da doença em território nacional há cerca de 30 anos, porque o vírus ainda circula em alguns países, e pode ser reintroduzido no Brasil.

Há uma baixa adesão também na campanha multivacinação, que garante a atualização da caderneta de crianças e adolescentes. Até a última semana, somente 12.773 pessoas foram vacinadas, o que corresponde a 24.309 doses aplicadas. 

Essa baixa procura também é preocupante, uma vez que doenças gravíssimas, que podem provocar câncer ou levar ao óbito, podem ser evitadas por meio da vacinação. Tanto as doses da campanha contra a pólio quanto a de atualização da caderneta vacinal estão disponíveis nas 73 unidades de saúde da Capital.