Três Lagoas emite alerta sobre falta de medicamentos como dipirona na rede municipal
Município alega ainda possuir estoque, mas se diz preocupado com o futuro
Gabriel Neves –
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A SMS (Municipal de Saúde) de Três Lagoas emitiu, nesta sexta-feira (15), um alerta sobre possível falta de medicamentos na rede municipal futuramente. O alerta surge após a crise de desabastecimento enfrentado em diversos municípios do país.
De acordo com a nota, o município ainda está em situação confortável e possui todos os medicamentos em estoque. Entretanto, vencedores de licitações estão pedindo desclassificação de alguns itens adquiridos por não ter o produto, e outros por serem fornecidos pela esfera federal.
Vale lembrar que diversas cidades d Brasil já sofrem com a falta de ocitocina, amicacina, atropina, neostigmina e dipirona, analgésico anti-inflamatório e outros.
De acordo com a titular da SMS, Elaine Furio, os medicamentos são classificados como pactuados, que são aqueles que o Município compra diretamente, e os não-pactuados, que vem direto do Ministério da Saúde.
“Geralmente os medicamentos não-pactuados (esfera federal) são os primeiros a faltar. Mas, neste momento, ainda estamos em uma situação mais confortável comparado a outras cidades” explicou a secretária da pasta.
Entre os medicamentos que ainda não foram adquiridos, por conta da falta no mercado farmacêutico em geral, estão a amoxicilina e clavulanato, mas há estoque na Rede Municipal de Saúde, informou a Prefeitura Municipal.
A Azitromicina foi adquirida pela SMS, mas o vencedor pediu desclassificação, e há possibilidade do segundo e terceiro colocados não aderirem ao certame, por conta da alta nos preços.
Em relação ao Dipirona, outro medicamento escasso em diversas cidades, Três Lagoas tem em estoque e efetuou nova compra, aguarda agora receber o item do fornecedor.
De acordo com a Abiquifi (Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos), entre os motivos da escassez de remédios está o atual cenário pandêmico e geopolítico mundial, com a guerra na Ucrânia e o lockdown na China, que têm prejudicado a importação de insumos farmacêuticos ativos.
O aumento do dólar, do combustível e da energia, que elevaram o preço da matéria-prima, também impactam no fornecimento de produtos.
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