Terceirizados da Energisa param atividades em protesto contra atraso de salários
Sindicato da categoria afirma que fez reunião com a empresa antes da paralisação e apresentou Termo de Compromisso, que não foi assinado
Priscilla Peres –
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A sexta-feira (18) é dia de paralisação para os trabalhadores terceirizados da Energisa, em Mato Grosso do Sul. Eles protestam contra atrasos constantes no pagamento dos salários e vale-alimentação. Também alegam haver erros no pagamento de horas extras e do sobreaviso.
A empresa DB Machado tem 120 funcionários em todo Estado e, em Campo Grande, estão participando do protesto cerca de 50 pessoas.
“Além de pagar atrasado o salário todo mês, não cumprindo o quinto dia útil, eles não pagam ou vem faltando as horas extras, pagam de forma errada o DSR, que é o descanso remunerado, e o sobreaviso. Todo décimo dia útil também tem que cair o vale alimentação na conta do pessoal e esse mês simplesmente extrapolou”, comenta o presidente do Sinergia-MS, sindicato que representa os trabalhadores, Francisco Ferreira.
Para tentar resolver a situação antes deste protesto, o sindicato fez uma reunião com a empresa e foi feito um Termo de Compromisso para o pagamento do vale-alimentação até o 15º dia útil, mas a DB Machado não assinou o termo e nem regularizou a situação financeira dos funcionários.
“Esse Termo de Compromisso faz uma semana e eles não assinaram. Ou seja, eles não vão cumprir. Não assinar esse documento é sinal que não estão afim de cumprir. O vale alimentação não caiu no 15º dia útil e a resposta é que não tem previsão de cair. Então os trabalhadores resolveram fazer esse protesto”, destaca o presidente do sindicato.
Caso a situação não seja regularizada nos próximos dias pela empresa, os funcionários não descartam entrar em greve por tempo indeterminado.
Em nota, a Energisa afirma que está “totalmente em dia com suas obrigações e mantém contato direto com a empresa e com o sindicato para a regularização da situação”.
Ainda conforme a concessionária, “o descumprimento da legislação trabalhista e de normas contratuais é passível de rompimento de contrato”.
*Matéria atualizada às 17h12 para inclusão de nota da Energisa
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