Mato Grosso do Sul registrou chuvas abaixo do esperado no mês de dezembro, atingindo apenas 50,16% do acumulado que era previsto pela meteorologia. Somente duas cidades atingiram o volume de chuva que era aguardado e outras três chegaram próximo.
De acordo com dados do meteorologista Natálio Abrahão, da estação meteorológica da Uniderp, Campo Grande teve 61,6% do esperado para todo o mês, que era de 206,3 milímetros. A média de chuvas para a Capital ficou em 127,1 mm — a região em que mais choveu foi na Vila Popular com 151,2 mm.
Com baixo índice de chuvas em todo o Estado, somente dois municípios atingiram o esperado e algumas tiveram volume considerável:
Cidade | Volume (mm) | Esperado (mm) | |
Corguinho | 257,6 | 205,1 | |
São Gabriel do Oeste | 291,6 | 207,1 | |
Coxim | 237,2 | 254,1 | |
Três Lagoas | 176,4 | 198,1 | |
Corumbá | 187,2 | 188,3 |
Cidades como Itaquiraí (6,14%), Ribas do Rio Pardo (30,5%), Aquidauana (20,2%), Dois Irmãos do Buriti (22,7%), Maracaju (23,5%), Ponta Porã (15,9%) e Bela Vista (18%) tiveram altos índices de diferença entre o volume de chuva e o que era esperado.
Por conta da estiagem e seca que atingiu os 79 municípios do Estado nas últimas semanas, o Governo de MS irá decretar situação de emergência. A medida pretende amparar o setor produtivo, visto que a previsão é de pouca chuva para este primeiro trimestre de 2022.
O decreto, que deverá ser publicado em Diário Oficial na terça-feira (4), foi anunciado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em coletiva realizada nesta segunda-feira (3). De acordo com Azambuja, o decreto ajudará os produtores a acionar seguros e ampliar dívidas.