Professores de estão em greve desde esta sexta-feira (2) e de acordo com a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), 60% das escolas municipais estão paralisadas.

A categoria exige o cumprimento da Lei Municipal nº 6.796/2022 que estabelece a política salarial do Piso 20 horas da Reme, com a aplicação de correção salarial de 10,39%, referente à folha de pagamento de novembro de 2022. 

O primeiro dia da greve foi marcado por uma passeata no centro da cidade, que reuniu mais de três mil pessoas, de acordo com a ACP. O movimento de das atividades vai até o dia 9 de dezembro, podendo a greve ser prorrogada em nova assembleia geral, até lá, professores seguem mobilizados.

Prefeitura entra na Justiça

O procurador-geral do Município de Campo Grande, Marcelino Pereira dos Santos, ajuizou ação no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) pedindo que a seja declarada ilegal. A prefeitura não chegou a um consenso com a categoria sobre o cumprimento de acordo salarial.

Na petição inicial, Santos sustenta que o município foi formalmente informado na terça-feira (29) pela ACP que os professores entrariam em greve a partir de sexta-feira (2) por pelo menos uma semana.

O desembargador Sérgio Fernandes Martins, do (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), determinou no fim da tarde de quinta-feira (1º) que seja realizada oitiva com o sindicato antes de deliberar sobre o pedido da prefeitura para barrar a greve dos professores.

A ACP disse que foi notificada sobre a ação pela manhã. “O jurídico do sindicato está analisando a ação e tomará as medidas cabíveis”.

Calendário de Ações

De acordo com a ACP, a greve dos professores de Campo Grande está marcada para acontecer entre 2 e 9 de dezembro, mas há possibilidade de ser estendida caso seja aprovada a prorrogação em assembleia geral no dia 9. 

Na assembleia, foi aprovado um calendário de ações. Confira abaixo:

  • 2 de dezembro: concentração na ACP às 7h30 para uma passeata e panfletagem no centro e pátio da prefeitura.
  • 5 de dezembro: panfletagem no centro e encerramento no pátio da Prefeitura.
  • 6 de dezembro: ato na Câmara.
  • 7 de dezembro: acampamento em frente à prefeitura.
  • 8 de dezembro: ação em rotatórias.
  • 9 de dezembro: nova assembleia na ACP para avaliar o andamento da greve.