A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) vai abrir uma sindicância para apurar a morte da professora Graciela Ribeiro da Silva, de 38 anos, na UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) do Arnaldo Estevão Figueiredo, na quarta-feira (20).

O marido dela, de 31 anos, denunciou o caso a polícia, dizendo que não foi informado sobre o medicamento receitado para a vítima. Segundo nota da Sesau enviada ao Jornal Midiamax, Graciela foi medicada com dipirona. Ela morreu minutos depois.

Conforme o texto, a professora da Semed (Secretaria Municipal de Educação) estava no salão de beleza e começou a passar mal. “[…] a paciente deu entrada na unidade acompanhada de uma segunda pessoa com um quadro de mal estar, relatando uma leve dor no peito devido a uma suposta crise de ansiedade, assim descrita pela própria paciente”, diz a nota.

Segundo a secretaria, Graciela não apresentava nenhuma alteração na saturação, frequência respiratória ou na pressão arterial. A pasta alega que perguntou para a paciente se ela era alérgica a dipirona e recebeu uma negativa como resposta.

Morte de professora

De acordo com a Sesau, o marido foi informado sobre toda a conduta médica. Ele diz, em registro policial, que ao chegar no local, um profissional de saúde estava aplicando um remédio – duas ampolas – junto ao soro.

Ao questionar o trabalhador sobre qual era o medicamento aplicado, o marido não teve resposta. Cerca de dois minutos depois, na sala de atendimento, a professora começou a convulsionar.

Durante a convulsão, segundo a Sesau, a equipe da unidade iniciou o protocolo de estabilização e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou a ser acionado para dar suporte, mas o quadro agravou e evoluiu a óbito.

No momento do atendimento de urgência, o marido foi retirado do recinto e logo após recebeu a notícia que Graciela havia falecido.

A polícia registrou o caso como morte a esclarecer na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol e investiga.

Semed (Secretaria Municipal de Educação) emitiu uma nota de pesar pela morte de Graciela, que atuava nas Emei’s (Escolas Municipais de Educação Infantil) Vó Fina e Clebe Brazil Ferreira.