Referência em imigrantes, Dourados quer lei para regulamentar atendimento

Com mais de 5 mil imigrantes cadastrados, Dourados que é considerada uma referência em atendimento aos imigrantes no Brasil, inicia articulação para implementar uma legislação específica sobre o assunto. A medida pretende facilitar e ampliar ainda mais os serviços oferecidos aos venezuelanos e haitianos, que são maioria. Os primeiros passos já estão sendo dados respeito […]

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Imigrantes em Dourados
Imigrantes em Dourados

Com mais de 5 mil imigrantes cadastrados, Dourados que é considerada uma referência em atendimento aos imigrantes no Brasil, inicia articulação para implementar uma legislação específica sobre o assunto. A medida pretende facilitar e ampliar ainda mais os serviços oferecidos aos venezuelanos e haitianos, que são maioria.

Os primeiros passos já estão sendo dados respeito de um Projeto de Lei que regulamente as ações no âmbito da Redecoor, relacionadas às mulheres, jovens, indígenas, imigrantes, LGBTQI+ entre outros grupos. A ideia é envolver todos os setores da sociedade que estejam ligados ao assunto.

Em conversa com a reportagem do Midiamax, a coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres, Mariana Gomes da Rocha e o gerente do núcleo de políticas de imigração, Jean Kenson Jolne explicaram que essa regulamentação é necessária para o fortalecimento das ações que já estão em desenvolvimento na cidade.

“Já temos muitos progressos em relação aos serviços prestados aos imigrantes, principalmente em relação ao Projeto Acolhida, onde a cidade tem se colocado como protagonista de políticas que estão resgatando a dignidade de muitas pessoas. Mas precisamos avançar ainda mais e isso também passa pela regulamentação dessas ações”, explica Mariana.

No entendimento do gerente do Núcleo de Políticas de Imigração, Jean, o que se faz em Dourados em relação ao atendimento de imigrantes é “considerado muito acima da média”. Segundo ele, a administração municipal não tem medidos esforços para garantir segurança e o mínimo de conforto para todos.

“Temos procurado cada vez mais estar presente em todos os tipos de demandas que a política de atendimento aos imigrantes exige. Isso requer um mapeamento completo de todos que entram de forma legal ou até mesmo por conta própria”, explica Jean, que também atua como interprete dos milhares de venezuelanos e imigrantes de outros países que chegam na cidade.

O atendimento aos imigrantes de Dourados vai além da inserção no mercado de trabalho. “Muitas vezes temos que estar presentes em todos momentos de suas vidas, com aconteceu recentemente como d adolescente que foi brutalmente assassinada por um jovem venezuelano”, relata Mariana.

Outra situação vivenciada em Dourados também foi ressaltada como estreitamento das relações entre o poder público e os migrantes que vivem em Dourados. “Tivemos que acompanhar de perto os procedimentos em relação ao atropelamento com morte de dois venezuelanos no início de fevereiro, como os encaminhamentos prático do velório de também do sepultamento”, relata Jean.

 

 

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