Com contrato com a Flexpark chegando ao fim, a Prefeitura Municipal decidiu não renovar com a empresa e abrirá nova licitação para os estacionamentos rotativos da área Central. Com isso, os parquímetros que abrangem os quadriláteros da Avenida Fernando Correa da Costa a e Avenida Calógeras à Rua Padre João Crippa ficarão suspensos até nova licitação.

A partir do dia 22 de março de 2022, o contrato vigente se encerrará e nova licitação será aberta para manter o serviço e permitir que motoristas possam estacionar no Centro, devido à sua rotatividade. Ou seja, já no dia 23 as cobranças serão suspensas até nova empresa assumir o serviço.

“O estacionamento rotativo da flexibilidade para que todos possam usar o serviço e assim estimula o comércio central, que a cada 2 horas, tem novos consumidores circulando pelos locais”, disse Janine Bruno, da Agência Municipal de Transporte e Trânsito.

Já o diretor-presidente da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos, Odilon Júnior, esclarece que os valores das tarifas pelos serviços de estacionamento não utilizados pelos munícipes até o dia 22/03/2022, ficarão de crédito para utilizar assim que o certame finalizar e o serviço voltar.

Motoristas multados 

Durante o período de em 2020 em , os moradores reclamaram de multas sofridas pela Flexpark. Apesar dos estacionamentos fechados, a empresa estava multando os motoristas que paravam no centro.

“Gostaria de saber como vou respeitar o decreto e ficar em casa, com o Flexpark notificando nossos carros? Moro no Centro, meu carro está em frente de casa, porque os estacionamentos estão fechados e não tenho dinheiro para comprar créditos o dia todo”, contou a moradora na ocasião.

Formato de cobrança criticada

Em 2021, após a revitalização da 14 de Julho voltou a funcionar poucos meses depois e havia pegado de surpresa os desavisados. Diferente do restante das ruas do Centro, a cobrança na principal rua do comércio da cidade surpreendeu muitos campo-grandenses que não têm o costume de olhar para o chão.

Um motociclista de 25 anos foi um dos surpreendidos com a medida na época e reclamou. Ele deixou a moto estacionada na 14 para resolver pendências no centro e, no retorno, se deparou com uma notificação na manete da moto. “Não vi a placa, não dá para ver. Acho errado, você já tem uma condição financeira limitada e não vê o investimento dessa arrecadação”, disse o vigilante.

Na ocasião, o diretor da FlexPlark, Helion Porto, explicou ao Jornal Midiamax as alterações no método de cobrança e como o morador da Capital deve lidar com o aplicativo.