Para combater a dengue, 32 milhões de ‘wolbitos’ já foram soltos em Campo Grande

Mosquitos wolbitos têm a missão de reduzir os casos de Dengue, Zika e Chikungunya

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wolbitos
Mosquitos com Wolbachia soltos na Capital. (Foto: Divulgação/Governo de MS)

Para reduzir os casos de Dengue, Zika e Chikungunya em Mato Grosso do Sul, 32 milhões de mosquitos wolbitos, que contém a bactéria Wolbachia, já foram soltos em 33 bairros de Campo Grande, desde que a Biofábrica, instalada na sede do Lacen/MS (Laboratório Central de Mato Grosso do Sul) entrou em funcionamento em dezembro de 2020. 

De acordo com informações do Governo de Mato Grosso do Sul, o número é resultado das três fases de implantação do Método Wolbachia, coordenado pela organização WMP/Fiocruz no Brasil, que também tem apoio da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande). 

Conforme informações da WMP/Fiocruz no Brasil, o projeto está avançando em Campo Grande. Foi finalizada a primeira fase, inclusive o monitoramento (7 bairros). Já na Fase 2, ainda está sendo realizado o monitoramento em 10 bairros. A Fase 3 foi finalizada e estão sendo avaliados os resultados do monitoramento em 15 bairros. Na Fase 4 foram iniciadas as liberações em 7 de março. Atualmente o projeto está na quinta semana de liberação e já foram liberados mais de 3 milhões de wolbitos em 9 bairros. As liberações da Fase 5 estão previstas para serem iniciadas no final de junho, começo de julho de 2022.

“Casa do Wolbito”

No sábado (16) foi finalizado o projeto piloto de DLO – “Casa do Wolbito” – na Moreninha. A “Casa do Wolbito” é um recipiente plástico contendo água e uma cápsula que já vem pronta do Rio de Janeiro com ovos de wolbitos e ração para as larvas. Naquele recipiente, os wolbitos se desenvolvem, passam por todos os estágios larvais até atingirem a forma adulta alada e saírem voando para proteger a região da Dengue, Zika e Chikungunya.

Cerca de 740 “Casas do Wolbito” foram instaladas por semana no bairro e substituídas a cada 15 dias, por 20 semanas consecutivas. Os agentes de saúde atuaram aos sábados, em forma de mutirões, instalando os dispositivos nas árvores da região, cobrindo todo o grande bairro. 

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