Nada menos que oito cidades fazem aniversário neste 13 de maio em . São elas: Angélica, Aral Moreira, Bodoquena, , Eldorado, Itaquiraí, e Tacuru. Destas, quatro foram emancipadas em 1976 e quatro em 1980.

O motivo pelo qual tantas cidades fazem aniversário no mesmo dia tem uma explicação. Esse é o dia em que decreto de emancipação delas foi assinado.

Angélica (1976)

No ano de 1957 vieram Manoel Isidoro Martins, Messias Garcia Duarte, Ovídio Gomes de Oliveira e Ediberto Celestino de Oliveira, então os primeiros a chegar ao território. E depois chegou a família Wolff (Benigno Wolff e Ricardo Wolff).

Pela Lei nº 2.098, de 20 de dezembro de 1963, foi transformada em distrito de e o município foi criado pela Lei Estadual nº 3.691, de 13 de maio de 1976, autonomizando-se do Município de Dourados. Em 1977, é criado o estado de Mato Grosso do Sul, ao qual Angélica faz parte atualmente.

Aral Moreira (1976)

Na década de 40, em terreno previamente definido, foi criada a Colónia General Dutra, implantando-se, também, os alicerces de uma nova povoação, com a denominação de Vila Rica, que atraiu levas de gaúchos e paulistas. Foi elevada a distrito pela Lei nº 702, de 15/12/1953, e o município foi criado pela Lei nº 3.686, de 13/05/1976. Comemora-se sua emancipação política no dia 13 de maio.

Deodápolis  (1976)

Deodápolis começou a ser colonizada em 20 de maio de 1956, quando 300 homens estavam ocupando uma área inicial de 240 hectares, mas devido ao grande número de famílias a área totalizou 9.100 hectares. A colônia foi dividida em módulos (2.972 módulos de 30 hectares, 25 de 30 á 50 hectares e 6 lotes com mais de 50 hectares).

A então Vila Novo Horizonte passaria a chamar-se Vila Deodápolis já com a motivação para a criação de um novo município. Em 13 de maio de 1976, o então Governador do Estado de Mato Grosso, José Garcia Neto, sancionava a Lei Estadual nº 3.690.

Eldorado (1976)

Em 1950, Omar Nunes Cardoso e Paulo Bugamaschi, proprietários de grandes glebas de terras, resolveram criar um novo núcleo urbano, a 20 km de Porto Morumbi. Os irmãos Venceslau Honório da Silva e José Quintino da Silva chegaram em julho 1951 e aqui encontraram o senhor Pedro Pereira, e logo depois, também em 1951, chega o senhor Manoel Farias no povoado denominado Colônia Velha a 4 km da atual sede do município.

Com base em planta elaborada por Paulo Bugamaschi, iniciaram os trabalhos de implantação do povoado, a partir de 28/07/1952, e neste mesmo ano o senhor Manoel Farias vem fixar residência na área urbana da cidade, por isso e considerado o primeiro morador de Eldorado.

Foi elevada a distrito pela Lei nº 1.117, de 17/11/1958, e a município pela Lei nº 3.692, de 13/05/1976. Comemora-se seu aniversário dia 13 de maio.

Bodoquena (1980)

Atendendo a reivindicações de políticos do município de Miranda, liderados pelo prefeito Manoel de Pinho, o então governador de Mato Grosso, Dr. Arnaldo Estevão de Figueiredo, implantou, em 1948, em terras do governo, na região da Serra da Bodoquena, ainda no Município de Miranda, uma colônia agrícola.

Mais tarde formou-se um povoado com o nome de Vila da Amizade, onde começaram a surgir os primeiros estabelecimentos comerciais, na maioria, pequenos bolichos e butecos.

Em 13 de maio de 1980, o povo do então Distrito do Campão foi surpreendido pelo governador da época, Marcelo Miranda Soares, que publicou no Diário Oficial MS nº 338 a Lei Estadual nº 87, de 13 de maio de 1980, que tratava da criação do município de Bodoquena, palavra que, em tupi-guarani, significa “nascente em cima da serra”.

Itaquiraí (1980)

No início do século 20, ganhou impulso, na região, o cultivo da erva-mate. Em 1955, a região começou a ser ocupada por procedentes dos estados de São Paulo e Paraná, que ocuparam os terrenos pertencentes ao capitão João Paulo Cabreira e a Geraldo Fernandes Fideles.

Foi elevada a distrito pertencente a Ponta Porã pela Lei 2111, de 26 de dezembro de 1963, com o nome de “Itaquiraí”. Posteriormente, passou a pertencer aos municípios de Amambai e Iguatemi. Em 1980, separou-se de Iguatemi, tornando-se um município autônomo.

Sete Quedas (1980)

Surgiu como consequência da implantação do projeto integrado de colonização, criado pela portaria número 1.478, de 4 de outubro de 1973, da Presidência do Incra no dia 4 de abril de 1974.

Iniciou o projeto do novo núcleo urbano que passou a distribuir lotes aos interessados. O primeiro contemplado foi Celestino Martins dos Santos, e as primeiras edificações foram: uma pensão, de João Aroni de Almeida e um bar, de Levi Borges de Lima. Foi elevada a distrito pela Lei nº 3.765, de 30 de junho de 1976, e o município criado pela Lei nº 73, de 12 de maio de 1980. Comemora-se no dia 13 de maio sua emancipação política.

Tacuru (1980)

Em 1954, o pequeno núcleo existente, habitado por ervateiros paraguaios e índios Caiuás, passou a ter um certo desenvolvimento, José Maria Ortiz, Ignacio Cure, Rafael Dória e Cleto de Moraes Costa, tão logo tomaram conhecimento do potencial da região, e passaram a lutar pelo progresso do povoado. Em 1955, surgiu a primeira casa de comércio, de Alfredo Rosa Brum, bem como a primeira escola, tendo como seu primeiro professor Cleto de Moraes Costa, hoje a escola leva o seu nome, sendo assim “Escola Estadual Professor Cleto de Moraes Costa”. Foi elevado a distrito pela lei nº 1.166, de 20 de novembro de 1958. Sendo assim, Tacuru passou a ser um distrito de Amambai.

Em 1977, a região passa a fazer parte do atual estado de Mato Grosso do Sul. Tacuru começou a ter um pequeno desenvolvimento, e vendo isso o então governador, Marcelo Miranda Soares, vai a Tacuru em 13 de maio de 1980 e decreta Tacuru mais um município de Mato Grosso do Sul.