Na expectativa de reunião com prefeita, professores instalam barraca no 2º dia de greve
Escolas municipais e Emeis estão sem aula
Karina Campos, Thalya Godoy –
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Ainda em poucas pessoas, professores se concentram em frente à Prefeitura de Campo Grande na espera de uma reunião com a prefeita Adriane Lopes (Patriota), na manhã desta segunda-feira (5). O grupo quer mais uma discussão a respeito do reajuste escalonado definido em março deste ano pelo então prefeito Marquinhos Trad (PSD), instalando até uma barraca na simbologia de que só sairão com um posicionamento.
O presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Lucílio Nobre, disse ao Jornal Midiamax que cerca de 300 professores devem participar do ato pela manhã.
Os servidores estão esperando na calçada, na Avenida Afonso Pena. Eles fazem distribuição de panfletos e cartazes reforçando os motivos que levaram à paralisação.
Não há congestionamento ou bloqueio das pistas durante os protestos, mas servidores mostrar cartazes indicando “Piso 0 nunca mais”, na Avenida e na Rua 25 de Dezembro, ao lado do paço.
Ainda conforme o representante, no primeiro dia de greve houve passeata e concentração no Paço, entretanto, a prefeita Adriane não estava e não houve reunião, a expectativa é que ainda hoje tenha um novo diálogo em busca de soluções.
Ainda não há um balanço de quantas escolas estão sem aula devido à paralisação, mas o sindicato garante que pais e responsáveis foram avisados com antecedência e foram entendidos.
Greve do dia 2 ao dia 9
A paralisação acontece desde sexta-feira (2), pela cobrança da Lei 9.796/22, quando o reajuste da categoria foi escalonado, onde deveria ser pago 10,39% em novembro, entretanto, o município alega dificuldade financeira e ofereceu 4,78%.
O primeiro dia da greve foi marcado por uma passeata no centro da cidade, que reuniu mais de três mil pessoas, de acordo com a ACP. O movimento de paralisação das atividades vai até o dia 9 de dezembro, podendo a greve ser prorrogada em nova assembleia geral, até lá, professores seguem mobilizados.
Tentativa de barrar a greve
Lucílio afirmou que o judiciário do sindicato está cuidando dos procedimentos que validam a greve diante dos pedidos de barrar a greve na Justiça.
Na sexta-feira (2), o desembargador Sérgio Fernandes Martins negou o pedido de reconsideração da Prefeitura de Campo Grande contra decisão anterior e mantém a greve dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino).
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