Após o atentado ao prefeito de Pedro Juan Caballero (PY), José Carlos Acevedo, Mato Grosso do Sul mantém equipes de inteligência na fronteira entre Brasil e . Conforme o secretário estadual de Segurança Pública, Carlos Videira, o policiamento da região foi reforçado e situação é monitorada.

Ao Jornal Midiamax, ele lamentou o ocorrido com o prefeito paraguaio e comentou como a região da divisa de estado é visada pelo crime.

Secretário estadual de Segurança Pública, Carlos Videira | Foto: Stephanie Dias

“A fronteira do Brasil com o Paraguai sempre foi disputada, pois temos uma fronteira extensa e seca, e utilizam dessas vulnerabilidades geográficas para a prática de crimes. A polícia do Brasil sempre busca apoiar as forças do Paraguai na área de inteligência e nas ações preventivas”, disse o secretário.

Em reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, Videira disse sobre o episódio ocorrido em terras paraguaias e o ministro autorizou a PRF (Polícia Rodoviária Federal) de toda a região de fronteira a ampliar a atuação e empregar todo o efetivo necessário.

“Na hora disponibilizamos mais equipes do Bope, Choque, DOF e Polícia Rodoviária Estadual para ir mais próximos a e estamos com equipe de inteligência junto ao Paraguai para reprimir esse e outros crimes que acontecem nessa modalidade”, comentou.

Vítima de atentado

David Peña, responsável pelos cuidados do prefeito José Carlos Acevedo, de (PY), disse em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (18) que o quadro de saúde é irreversível. Foi declarada falência múltipla dos órgãos e os familiares e um padre foram chamados ao hospital.

José Carlos foi alvo de um atentado a tiros na terça-feira (17), quando saía do prédio da prefeitura na cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã. “Seu corpo está cansado, já aplicamos as doses máximas de medicamentos”, disse o médico para a imprensa.

“Só um milagre de Deus e a oração do povo podem salvar”, disse Ronald Acevedo. Irmão de José Carlos ainda relatou que estão chegando horas cruciais e que espera a melhora do prefeito de PJC. “É muito delicado, estamos pedindo orações de todo o povo paraguaio. Deus tem a última palavra, confiamos que o Todo-Poderoso não nos abandonará. Passamos por muitas desgraças”, disse o governador, que há alguns meses perdeu a filha assassinada.