Morte de criança de 2 anos em Campo Grande acende alerta para cuidados com piscinas; confira

A morte do menino de 2 anos e 11 meses, na manhã desta segunda-feira (5), em Campo Grande, reascendeu o alerta para a segurança de crianças em piscinas em residências ou condomínios.

Conforme informações do Corpo de Bombeiros, a piscina tinha 2×5 metros e a criança teria o hábito de brincar na parte rasa, sem boia, que tem 40 centímetros de profundidade. Entretanto, ela caiu na parte funda, com mais de 1 metro.

O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul possui um documento disponível com normas técnicas para evitar acidentes aquáticos, entre eles, em piscinas. O documento está disponível clicando aqui e entre os itens estão as regras para sinalização, instalações elétricas, pavimentação, entre outros.

Confira algumas dicas de segurança para área da piscina:

• Para casa

Cerca de proteção

Se na residência existem crianças e animais domésticos, a cerca de proteção melhora a segurança da piscina. O item limita o perímetro e isola o local da piscina, ou seja, só responsáveis podem acessar, evitando acidentes com crianças ou animais.

A cerca é um produto modular, fácil de ser transportado e montado. Tem ainda a vantagem de se ajustar a qualquer formato de piscina, por mais irregular que ele seja.

Trava automática

Ainda para o cercado, um portão de trava automática pode ser um item a mais de segurança. A trava serve para momentos em que o responsável esquece de fechar o portão quanto entra ou sai do espaço.

A trava automática faz esse trabalho, ou seja, automaticamente ela fecha o portão, evitando que, devido ao esquecimento, alguma criança ou animal se aproxime demais da piscina.

Capa ou cobertura retrátil

Uma cobertura retrátil ou capas de proteção podem ser usadas em quase todos os desenhos de piscinas. Além de evitar acidentes domésticos, o item também mantém a piscina limpa por mais tempo, tornando mais prática a manutenção e conservação da piscina.

• No condomínio

Regras de segurança

Todo condomínio precisa estabelecer na convenção algumas regras para o uso das piscinas, como a proibição para que crianças com menos de 12 anos usem o espaço somente acompanhadas de adultos.

Outra regra que pode servir para evitar acidentes é a proibição da entrada de pessoas que ingeriram bebidas alcoólicas, já que o álcool afeta a função motora do corpo. Além disso, não se deve correr em volta da piscina.

Sinalização

O condomínio deve disponibilizar placas com orientações para os condôminos, como não ultrapassar a profundidade acima do tórax caso não saiba nadar. Além disso, avisar sobre os cuidados com o uso de objetos flutuantes, como boias, colchões de ar e outros.

As profundidades das piscinas também devem ser informadas em local visível, assim como os números de emergência como dos Bombeiros (193), Polícia Militar (190) e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) (192).

Estrutura

Assim como para as residências, os condomínios também precisam de capas, coberturas e cercas nas piscinas. Uma forma de garantir socorro rápido em casos de acidentes é instalando câmeras.

Outra recomendação é, se possível, destacar um funcionário do condomínio para vigiar o local de lazer durante o verão. Ele precisa estar devidamente treinado para orientar os usuários da piscina quanto aos comportamentos inseguros e também para aplicar os primeiros socorros em caso de acidentes.