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Cotidiano

Maternidade inspira defensoras públicas a ajudarem outras mulheres em MS

Para algumas, conciliar os desafios da maternidade e defender o interesse de outras mães é essencial para seguir a carreira na defensoria
Graziella Almeida -
maternidade
Karina Figueiredo Freitas e os filhos. Foto: arquivo pessoal.

A frase “um pelo outro” pode parecer clichê comparada a realidade entre as defensoras públicas, que se baseiam na maternidade para empenhar o trabalho de proteger outras mulheres.

Apesar do conflito de realidades sociais entre a mulher que defende e a que pede defesa, um elo liga ambas quando o quesito é se desdobrar para manter, educar e proteger os filhos.

Como elas conseguem?

Conciliar a rotina de trabalho com a maternidade não é uma tarefa fácil, mas para a defensora pública substituta, Karina Figueiredo Freitas, 37 anos, essa desafio ganhou um certo “plus” quando precisou largar toda a vida que conhecia no interior do estado de São Paulo para assumir o cargo em ainda em 2020.

“Ainda em São Paulo tive a minha primeira filha. Os estudos foram prejudicados, porque me dedicava aos seus cuidados integralmente. Quando ela cresceu um pouco, procurei ajuda para voltar aos estudos e conquistar a carreira que sempre admirei, a da . Quando ela tinha quase dois anos, fui chamada para a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul e aí começaram os desafios de conciliar a profissão e a maternidade junto à mudança de Estado, que trouxe pouco tempo depois a maternidade em dose dupla. A conciliação entre os dois é desafiadora, mas a maternidade me dá forças para trabalhar com afinco. O desafio é achar o equilíbrio entre a maternidade e o trabalho, assim como a deusa da justiça, entre a espada e a balança”, conta a defensora.

Mãe solo

Maritza Brandão se inspirou na mãe Olga Brandão, para se tornar defensora pública em 2004. De lá para cá, passou pelas comarcas de , , Aquidauana e Campo Grande, onde atua há nove anos, na Defensoria Criminal. Mas foi em que a defensora viu sua vida mudar com a maternidade e já em Aquidauana, enfrentou o maior desafios de todos: ser mãe solo.

“Quando José Henrique completou dois anos, meu casamento chegou ao fim. Foi uma fase muito difícil, mas que desde, então, o papel de mãe solo moldou e transformou minha visão de mundo. No papel de mãe solo, longe de toda a família enfrentei uma fase muito difícil, em que algumas vezes esperava meu filho dormir, para chorar. Dessa situação tirei minha força e optei por mudar meu pensamento de vida. Costumo dizer que meu filho me realizou como pessoa, mas a Defensoria me realizou como mulher”, relata.

Das 85 que compõe o quadro na defensoria pública estadual, aproximadamente 60 são mães e atuam diretamente na defesa de outras mulheres, que somam pelo menos 97% dos atendimentos prestados à população.

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