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Cotidiano

Indígenas bloqueiam fronteira de MS em protesto e caminhoneiros denunciam cobrança ilegal de pedágio

Bloqueios ocorrem em quatro pontos de rota do transporte de carga nesta quinta-feira (28)
Karina Campos -
Fronteira de Corumbá
(Foto: Reprodução/Diário Corumbaense)

Indígenas bloqueiam pontos da fronteira entre a e , a 417 quilômetros de . Protestando contra a atual liderança indígena do governo do país vizinho, o povo indígena Ayoreo também impede passagem em outros quatro trechos de rota, nesta quinta-feira (28). Caminhoneiros denunciam cobrança ilegal de pedágio aos manifestantes para passar com carga.

De acordo com o Diário Corumbaense, os pontos ficam às margens da rodovia Bioceânica. Ao jornal local, o Angél Saavedra, representante da Associação de Transporte Pesado da cidade boliviana Concepción, entidade da categoria, diz que o protesto está no quarto dia, causando transtorno aos caminhoneiros.

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Caminhão carregado com cerveja teria sido saqueado pelos manifestantes na Bioceânica, em Roboré. (Foto: Reprodução/Diário Corumbaense)

 “Os pontos de bloqueio ficam a 15 km, 58 km, 61 km e 100 km de distância da fronteira com Corumbá. Os indígenas estão impedindo que os caminhões com cargas trafeguem e ainda cobram ‘pedágio’ com valores absurdos que variam entre 100 a 350 bolivianos, o que seria em torno de R$ 75 a R$ 260,00. Ontem à noite [27], eles saquearam um caminhão carregado com cerveja. Pedimos às autoridades que nos deem uma resposta diante desse problema, enquanto não houver, seguiremos com a fronteira fechada, pois não podemos ser prejudicados. Queremos trabalhar”.

Deixar de entregar as cargas pode gerar prejuízo de milhões de dólares, segundo ele, “pois, todos os dias são em torno de 300 caminhões que entram e saem da Bolívia. Eles fizeram uma eleição e um representante foi eleito por eles, porém, o governo não reconhece e nomeou outro, o que causou revolta e, desde então, iniciaram os bloqueios na última segunda-feira”, frisou.

O bloqueio da via está impedindo o tráfego de veículos com pneus, pedaços de pau e galhos de árvores, além de montes de terra. Na fronteira, o setor de Transporte de Cargas mantém a fronteira fechada na linha internacional que define o limite entre os dois países e também no Posto Fronteirizo, que fica do lado boliviano. Apenas pedestres podem passar.

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