O parlamentar justificou ainda sobre filmes violentos, com maus tratos a idosos e nenhuma questão sobre, é levantada. “Mas filme que retratou situação foi colocado como suposta idelogia à pedofilia. Filme assiste quem quer e compete ao Ministério da Justiça fazer a classificação etária, indicação de idade até para orientar a sociedade, responsáveis e pais se os filmes devem ser ou não assistidos pelos filhos”.

Por fim, Kemp alegou que quem faz esse tipo de debate “quer trazer a censura de volta”.

Capitão Contar (PL) se manifestou dizendo existir abismo grande entre liberdade e libertinagem. “A forma como isso está sendo exposto, merece o repúdio. As manifestações são pró-sociedade brasileira”.

Por sua vez, Kemp ressaltou não concordar com pedofilia. “Acho que deve ser penalizado toda aquele que pratica a pedofilia, não estamos debatendo se é a favor ou contra a pedfilia. Mas sim, como o Ministério da Justiça agiu de forma inconstitucional ao tentar proibir a exibição de um filme de 2017 e não contente, censurar o filme”.

Rinaldo Modesto (PSDB) disse que é preciso repudiar esse tipo de crime de todas as formas. “Temos o exemplo de um vereador de Paranaíba que estuprou a própria neta. A sequela na mente da criança fica até o fim da vida. Não tem nada a ver com censura, estamos tratando de algo que faz apologia e temos que repudiar”.

Decisão do Ministério da Justiça

Em decisão publicada pelo Ministério da Justiça no Diário Oficial da União, o longa que está na é recomendado agora apenas para maiores de 18 anos por conter “coação sexual, estupro, ato de pedofilia e situação sexual complexa”. Antes, o filme era indicado para maiores de 14 anos.