Fort teve dois incêndios e morte de funcionário terceirizado neste ano

O Corpo de Bombeiros controlou o incêndio ocorrido na loja do Fort Atacadista, localizado na Avenida Presidente Vargas, região do Lar do Trabalhador, em Campo Grande, na noite desta sexta-feira (22). A informação inicial é a de que as chamas se iniciaram no setor de estoque, aos fundos do estabelecimento e o fogo se dispersou […]

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Local já houve um incêndio no último dia 12 de março (reprodução)

O Corpo de Bombeiros controlou o incêndio ocorrido na loja do Fort Atacadista, localizado na Avenida Presidente Vargas, região do Lar do Trabalhador, em Campo Grande, na noite desta sexta-feira (22). A informação inicial é a de que as chamas se iniciaram no setor de estoque, aos fundos do estabelecimento e o fogo se dispersou para dentro da loja. Um vídeo (abaixo) mostra o fogo dentro do prédio.

O Fort Atacadista estava aberto e o local foi evacuado. As chamas ultrapassaram o teto. No local há muita fumaça, que chegou até a Avenida Júlio de Castilho e outras quadras mais afastadas. A escada Magirus do Corpo de Bombeiros teve que ser utilizada. A Polícia Civil irá apurar o caso.

Incêndio em março

A mesma loja já havia pegado fogo no último dia 12 de março. Neste dia, moradores relataram ter ouvido explosão e estouros durante incêndio que atingiu a unidade, que destruiu parte dos fundos.

Inclusive um funcionário terceirizado morreu ao sofrer acidente enquanto fazia reparos após o incêndio. Fernando da Silva e Souza, de 56 anos, funcionário de uma empresa particular, caiu de uma altura de cinco metros, no momento em que fazia reparos nas instalações de internet, dois dias após o incêndio.

Fernando permaneceu internado no CTI (Centro de Terapia Intensiva) em estado grave, com traumatismo cranioencefálico e faleceu três dias após o acidente.

O advogado da família, Vinicius Pizetta, comentou sobre o caso. “Um trágico acidente. O trabalhador não usava EPI correto para o reparo, que deveria ser fornecido pela empresa, como cinto de segurança, capacete de proteção e calçado de segurança. Além disso, a empresa não registrou o boletim de ocorrência, que foi registrado posteriormente pela família”.

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