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iniciada a vacinação em 18 de janeiro de 2021.

O estado já recebeu dois lotes de doses, com 18,3 mil vacinas cada para a imunização dos menores, somando 36,6 mil doses.

6 a 17 anos

Coronavac para crianças e adolescentes

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O primeiro pedido do Butantan foi enviado em julho de 2021 e foi negado porque os dados dos estudos apresentados naquele momento foram considerados insuficientes. A segunda solicitação foi protocolada em dezembro e, desde então, Anvisa e Butantan realizaram uma sequência de reuniões e mais de 10 estudos sobre o imunizante foram entregues para a agência.

A CoronaVac já é usada ou foi autorizada em crianças de diferentes faixas etárias em pelo menos seis países e em Hong Kong:

  • Camboja: começou a vacinar crianças a partir dos 5 anos em novembro
  • Chile: aprovada para crianças a partir dos 3 anos em setembro
  • China: já começou a aplicar a vacina em crianças a partir dos 3 anos
  • Colômbia: começou a aplicar a vacina em crianças de 3 a 11 anos em 31 de outubro
  • Equador: aprovada para crianças de 5 a 11 anos em outubro
  • Hong Kong: aprovada para crianças a partir dos 3 anos em novembro. A previsão era de que crianças a partir de 5 anos começassem a ser vacinadas nesta semana
  • Indonésia: começou a aplicar a vacina em crianças de 6 a 11 anos em dezembro; já vacinava adolescentes de 12 a 17 anos

Idade e baixa imunidade

A mudança na faixa etária e a restrição ao uso em pessoas com baixa imunidade foi defendida na análise de Gustavo Mendes, gerente de medicamentos da .

“Por que 6 a 17 anos? Porque são os dados que nós temos com maior informação e maior sugestão de desempenho. Esses dados são do Chile, dos estudos de efetividade do Chile. Isso também é corroborado pelos pareceres das sociedades médicas”, disse o gerente de medicamentos.

Ao sugerir o veto ao uso em imunossuprimidos, Mendes não apontou risco de efeitos adversos, mas sinalizou que essas crianças têm condição de saúde diferente que exige uma proteção ainda maior.

“As crianças imunocomprometidas precisam de uma atenção especial, principalmente no que diz respeito à eficácia. (…) O estudo do Chile não tem essa divisão, não dá para saber o impacto disso nas doses aprovadas .Com os dados que temos no momento ainda não temos certeza de que a CoronaVac vai garantir a proteção mínima necessária para esse publico”, complementou Gustavo Mendes.

Crianças e adolescentes imunossuprimidos têm como alternativa a vacina da , aprovada sem restrição de público para a partir dos 5 anos.

Sem necessidade de receita médica em MS

O Governo de Mato Grosso do Sul autorizou os municípios a vacinar crianças entre 5 e 11 anos sem a necessidade de receita médica. A exigência é que apenas os pais ou responsáveis — com o documento da criança — compareçam com elas nos postos de vacinação do SUS (Sistema Único de Saúde). 

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Foto: De arquivo, Midiamax

No último dia 27 de dezembro, conforme apurou a reportagem, houve uma reunião com representantes dos 79 municípios — em convocação extraordinária — para discutir a questão. Dessa forma, o que antes era apenas uma opinião do secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, foi discutido e referendado na CIB (Comissão Intergestores Bipartite). 

Conforme Resende, no momento da vacinação, o adulto responsável deverá estar com documentos de identificação da criança, como a carteira de vacinação e a certidão de nascimento ou documento de identidade, por exemplo.  Em Campo Grande, para fazer o cadastro é necessário acessar a página na internet: http://vacina.campogrande.ms.gov.br/

A Pfizer pediátrica

A autorização concedida pela Anvisa veio após análise técnica criteriosa de dados e estudos clínicos conduzidos por laboratório. Segundo a equipe técnica da Agência, as informações avaliadas indicam que a vacina é segura e eficaz para o público infantil, conforme solicitado pela Pfizer e autorizado pela Anvisa.