Pular para o conteúdo
Cotidiano

Enfermagem vota nova proposta e pode iniciar greve nesta quinta em Campo Grande

Paralisação afetará rede de urgência e atenção básica do município
Gabriel Neves -
Categoria pode iniciar greve nesta quinta
Enfermeiros se reúnem com Prefeitura nesta semana. (Foto: Arquivo/Midiamax)

Os que atuam na rede pública de saúde de votam, nesta quarta-feira (30), nova proposta enviada pela Prefeitura Municipal. O novo documento foi entregue na manhã de hoje. Em caso de recusa, a categoria entrará em greve na manhã desta quinta-feira (31).

Vale lembrar que a categoria já havia decidido pela greve na última sexta-feira (25). Na data, a já havia decidido pela paralisação, a mudança ocorreu por conta do novo documento apresentado pelo executivo municipal.

De acordo com o presidente do Sinte (Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem de Campo Grande), Ângelo Macedo, a nova proposta será apresentada e votada durante assembleia às 19h30 de hoje. Caso seja recusada, o cronograma da paralisação continua.

Ângelo explica que a paralisação irá afetar toda a rede de urgência e atenção básica do município. Vale lembrar que, por se tratar de uma categoria que exerce serviço essencial, 30% dos profissionais devem permanecer atendendo serviços de urgência e emergências nas UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) e CRSs (Centro Regional de Saúde).

Reivindicações para não iniciar greve

A categoria alega o não cumprimento de acordo para o pagamento do adicional de insalubridade.  De acordo com Ângelo Macedo, as negociações sobre o assunto ocorrem desde o ano passado, mas categoria e executivo não chegaram a um acordo.

“Estávamos em negociação sobre o anual e outro que versava sobre a insalubridade. Esse acordo teria regulamentado o decreto da insalubridade até novembro de 2021 e os pagamentos ocorreriam a partir de 2022”, alegou Macedo.

O presidente sindical explica que o reajuste foi pago conforme a lei, mas o acordo sobre a insalubridade da categoria não, fato que levou o sindicato a exigir uma compensação indenizatória, pois um acordo com cláusula fiscal não resultaria em pagamento para os enfermeiros.

“Pedimos que seja regulamentado [o acordo sobre pagamento do adicional de insalubridade], mesmo com cláusula fiscal, nós teremos ele regulamentado. Já é um passo. Ainda com essa regulamentação, não teremos um aporte financeiro, por isso pedimos essa compensação indenizatória”, explicou Macedo.

A categoria também exige a demissão de funcionários comissionados “porque conforme a lei de responsabilidade fiscal é uma exigência para ajuste das contas públicas”, disse o presidente do Sinte.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Ministério Público investiga condições de transporte escolar em Dois Irmãos do Buriti

‘El Monstruo’: o criminoso mais procurado do país pode estar escondido na fronteira de MS

Vizinho que matou idoso esfaqueado se apresenta à polícia e vai preso

mpms

De fraude em concurso a corrupção: Conselho Superior do MPMS arquiva 38 procedimentos

Notícias mais lidas agora

mpms segurança mp

Gastos do MPMS superam R$ 330 milhões nos primeiros 6 meses de 2025

‘El Monstruo’: o criminoso mais procurado do país pode estar escondido na fronteira de MS

VÍDEO: Madrinha homenageia Sophie no dia em que bebê completaria 1 ano de vida

Tensão com tarifas dos EUA eleva dólar a R$ 5,58, maior valor desde 5 de junho

Últimas Notícias

Política

Prefeita sanciona corte de gastos que deve viabilizar asfalto para 24 bairros de Campo Grande

Medida pretende aliviar contas para viabilizar empréstimo de R$ 541 milhões junto à Caixa Econômica Federal

MidiaMAIS

Com show de Marcos e Belutti, 18º Festival do Sobá promete música e gastronomia em Campo Grande

Evento celebra os 100 anos da Feira Central de Campo Grande

Cotidiano

Família procura ONG para labrador que ficou cego ao tentar defender PM e neto de tiros

Thor tentou defender tutores de atirador no bairro Moreninhas. Ele precisa de assistência, mas família não tem condições financeiras

Transparência

Defensoria consegue interditar clínica após jovem de 16 anos morrer e pede indenização de R$ 500 mil

Garota foi mantida na clínica 'mesmo após recomendação médica para transferência urgente a um hospital psiquiátrico'