Quase todo registrou dias chuvosos desde o último domingo (7). Alguns municípios pontuaram prejuízos com ventania e alagamento, como em São Gabriel do Oeste, a 137 quilômetros de Campo Grande. Embora as chuvas intensas, os modelos climáticos analisados pelo (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) ainda indicam que o trimestre de agosto, setembro e outubro deve ser de chuvas abaixo da média.

Conforme o meteorologista do Cemtec, Vinicius Sperling, a chuva de 100 a 400 mm do trimestre é o esperado em termos de climatologia, a média histórica de 30 anos, e não exatamente o que deve ocorrer. O modelo de estudo da climatologia indica que as chuvas devem ficar entre 40 e 50% abaixo da média esperada para os meses.

Nos últimos quatro dias, o monitoramento aponta como os municípios que mais registraram acumulados de chuvas: com 65,6 mm; 61,2 mm; Campo Grande (Córrego Anhanduí) 52,6 mm; Corguinho com 49,6 mm; Santa Rita do Pardo 48,6 mm; e em Bataguassu com 46,2.

Em região mais crítica, como a do Pantanal, onde há necessidade significativa de chuvas, as fontes indicam pouco volume. Em , a precipitação foi de 1,2 mm e Corumbá teve 11,6 mm.

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Chuvas e frente fria

O informativo de tempo do centro, desta quarta-feira (10), informa que há uma massa de ar frio atuando no Estado. Foi observado pelas imagens de satélites que do sul/sudeste e em grande parte do MS, impulsionando ar frio em direção ao MS. As imagens indicam o aumento de nebulosidade na região centro-sul devido à atuação do ciclone extratropical centrado no litoral da região sul do Brasil.

Mesmo sem previsão de chuva, a quinta-feira (11) será gelada. São esperadas temperaturas de 5 a 12°C em grande parte do Estado. Além disso, as temperaturas máximas não devem subir muito na tarde desta quarta-feira.