Pular para o conteúdo
Cotidiano

Em meio a negociação com professores, prefeita diz que lei de reajuste é inconstitucional

Essa é a primeira vez que prefeita declara que lei não segue a Constituição
Aliny Mary Dias, Danielle Errobidarte -
prefeita
Prefeita Adriane Lopes. (Foto: Marcos Ermínio, Midiamax)

Após várias semanas e rodadas de negociações, que contaram até com greve dos professores da rede municipal de Campo Grande, a prefeita Adriane Lopes (Patriota) disse nesta quarta-feira (21) que a lei municipal sancionada em março deste ano na gestão de Trad (PSD) e que prevê piso para a categoria é inconstitucional.

A prefeita fez a declaração durante inauguração de posto de saúde no bairro Presidente. Essa é a primeira vez que a prefeita declara que a Lei Municipal 6.796/2022, aprovada por vereadores na Municipal e sancionada pela prefeitura, não segue o que prevê a Constituição.

“Tem uma equipe técnica fazendo um levantamento, a lei é inconstitucional. Nós vamos construir um novo caminho com a ACP, já marcamos a data, já está tudo certo. O que faz a gente não conseguir dar esse aumento agora é essa lei equivocada”, disse a prefeita.

Adriane também afirmou que o percentual solicitado pela categoria, que pede aumento de 10,39%, faria com que os gastos com pessoal ultrapassassem o que prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal, abrindo brecha para crime de improbidade administrativa.

A ACP (Sindicato Campo-grandense dos da Educação Pública) ainda não comentou a declaração da prefeita.

Na última segunda-feira, sem mencionar inconstitucionalidade da lei, a prefeita Adriane já tinha afirmado que retomaria as negociações com a categoria somente em janeiro.

Em assembleia, professores rejeitaram contraproposta da prefeitura

Em uma nova assembleia realizada na noite desta segunda-feira (19), os professores da rede municipal de Campo Grande rejeitaram mais uma vez a proposta da prefeitura durante negociação de reajuste salarial. Na última contraproposta apresentada, o município ofereceu auxílio-alimentação e parcelamento dos 10,39% em duas parcelas, até março de 2023.

Proposta semelhante a essa, que incluía o parcelamento do reajuste e o auxílio-alimentação, já havia sido rejeitada pela categoria na última sexta-feira (16).

Nas discussões da noite desta segunda, a ACP junto dos professores deliberou por rejeitar a proposta, que foi a mesma, segundo os professores, apresentada na última rodada de negociações.

Segundo o sindicato, nesta proposta a prefeitura “não respeita a carreira do magistério e oferece o pagamento de auxílio alimentação, excluindo, assim, os professores e professoras aposentados/as”.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Jovem até então desaparecida é encontrada

‘Quem vai pagar essa conta mais uma vez são prefeitos’, reclama Paes sobre projeto do IR

Com mais de 140 veículos, Detran-MS está com leilão aberto até dia 14 de abril

Goiânia e São Luís sediarão Jogos Universitários Brasileiros Atléticas

Notícias mais lidas agora

Caminhoneiro denuncia sumiço de alterações em registro e aciona Detran-MS na Justiça

Santa Casa de Campo Grande deve R$ 250 milhões aos bancos

Um é morto ao se esconder em casa e atirar contra PM no Santo Eugênio

Acampamento Terra Livre debate democracia e direitos indígenas

Últimas Notícias

Economia

Aço e alumínio exportados aos EUA em 2024 responderam a quase 40% de total vendido

As duas áreas somaram exportações de US$ 6,973 bilhões aos Estados Unidos no ano passado

Polícia

Um é morto ao se esconder em casa e atirar contra PM no Santo Eugênio

Foi apreendido um revólver calibre 22 com duas munições deflagradas

Polícia

Homem morre baleado em ocorrência policial na Vila Santo Eugênio

Ele chegou ser levado à UPA

Cotidiano

TJMS coopera com regularização fundiária e outorga títulos a 6 mil famílias em MS

Desembargador representou o Órgão em palestra sobre moradias públicas de Campo Grande