Passageiros que seguiam na linha 520-A, do Noroeste, na manhã desta quinta-feira (3), dizem ter visto fogo no ônibus, mas o presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende, alega que não teve incêndio e sim apenas fumaça, após o veículo sofrer uma ‘falha mecânica'.

“Não teve incêndio e ninguém teve risco de morte. Teve um problema no flexível hidráulico, que vazou fluído no motor quente do ônibus e por isso teve bastante fumaça, mas o veículo não pegou fogo”, disse João.

Quando interrogado sobre os cuidados com os ônibus, o presidente do Consórcio Guaicurus, empresa responsável pelo transporte urbano de Campo Grande, afirma que toda frota passa por manutenção preventiva.

“Toda frota tem manutenção preventiva, o que aconteceu foi um problema mecânico, não é algo corriqueiro e sim algo que não tinha visto antes. Vamos analisar para não voltar a acontecer e tirar um aprendizado da situação”, contou.

Na contramão do Consórcio Guaicurus, quem estava no ônibus diz que viu fogo. Aline Duarte era passageira do coletivo e estava a caminho do trabalho quando tudo aconteceu. “Estava fazendo um barulho estranho, mas estamos acostumados com ônibus velhos, acreditamos que não seria nada. Andamos uma quadra e meia quando começou a fazer muita fumaça e um cheiro horrível”, disse.

Segundo a passageira, o motorista parou o veículo e pediu para todos os passageiros descerem, momento em que a fumaça saía do motor do ônibus. “Para piorar a situação, começou a vazar óleo e combustível. A parte de baixo do ônibus pegou fogo de fato, pegou fogo no chão onde estava pingando”.

Embora o susto, ninguém se feriu e apenas 10 passageiros estavam no coletivo. Outro ônibus foi acionado para continuar a rota.

A assessoria de imprensa do Consórcio Guaicurus se manifestou e emitiu uma nota. Leia na Íntegra:

“Não houve incêndio e tampouco início de incêndio. O que aconteceu foi que uma pequena quantidade de óleo lubrificante pingou sobre o escapamento, próximo ao motor, que por estar em alta temperatura, gerou a fumaça. A situação foi constatada na garagem da empresa, para onde o ônibus foi levado imediatamente após o ocorrido”.