Com homenagens, fronteira celebra os 152 anos da morte de Solano Lopes

Local onde herói da Guerra do Paraguai caiu morto foi transformado em distrito

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Vista aérea do Parque Nacional Cerro Corá
Vista aérea do Parque Nacional Cerro Corá

Os 152 anos da morte do Marechal Francisco Solano Lopes foram celebrados na manhã desta terça-feira (1º) em Cerro Corá. As homenagens ao herói da Guerra do Paraguai aconteceram no Parque Nacional, que fica na proximidade de Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. O local foi transformado em distrito.

No ato central, o prefeito de Cerro Corá, Wilfrido Figueredo, agradeceu o fato de poder transformar a área em um novo distrito e destacou o esforço feito pela população de Cerro Corá para homenagear esta data especial, onde se enaltece o heroísmo de Solano.

“Graças a essa ferramenta da municipalização de Cerro Corá, nosso compromisso é trabalhar em prol dos mais vulneráveis. Há muita esperança neste distrito, as pessoas veem com muito bons olhos essa homenagem ao nosso herói”, disse. 

Por sua vez, o deputado Juancho Acosta, destacou que nunca se viveu uma festa nos dias anteriores ao 1º de março. Assim, espera que esta importância possa continuar a ser dada a uma data que marca a identidade nacional. 

“Este belo ato foi concluído e durou três dias. Tivemos a presença de mais de 50 músicos nacionais e departamentais. Algo que nunca foi visto, nunca vi uma festa assim, com músicos, danças, poesia, teatro e Deus. Isso vai crescer mais a cada dia”, disse ele. 

Segundo informações da Rádio Urendey, Acosta afirmou que o presidente Mario Abdo se comunicou com ele mais cedo e que devido ao mau tempo não pôde embarcar em seu avião para chegar a Cerro Corá. 

Já o ministro da Cultura, Rubén Capdevila, expressou sua satisfação com a série de eventos promovidos pelo prefeito de Cerro Corá. Assim como, aplaudiu o fato de o local ter sido distritalizado. 

“Promovemos a recuperação de sítios históricos e com o novo prefeito será possível sustentar o trabalho realizado. É a primeira vez que se realiza uma celebração tão ampla”, disse. 

Sobre o desinteresse do corpo discente paraguaio nesta data, o ministro Capdevila afirmou que não considera isso um fracasso, mas que precisa fortalecer ainda mais o ensino de história. 

“Depende muito de como o currículo está sendo repensado. Insistimos em participar da Transformação Educacional e solicitamos a realização da avaliação do patrimônio histórico e cultural”, afirmou. 

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